quinta-feira, 4 de junho de 2020

A Ordem - parte 2

Ordem pode ser compreendida em vários níveis ou dimensões de ser. Seria muito longo descrever ainda que sucintamente todos eles e não oferecer provas, mas devo resumir agora alguns dos
principais níveis observáveis de manifestações da ordem.

Ordem pode ser compreendida (A) enquanto seres (e níveis de ser (ou platôs)), (B) enquanto organização (e instituições), (C) enquanto regiões (ou estados ou níveis ou platôs de existência) e (D) enquanto plenitude (ou Supremo Ser ou completude).

(A) Enquanto seres

É a mais dificil de ser percebida, mas em algum momento de nossa caminhada teremos que perceber. Pode ser classificada de várias maneiras, uma bem ampla é por habitação ou natureza dos seres, assim constituída por (1) seres que nunca caíram e permanecem na Ordem, em sua natureza original (2) seres da ordem que retornaram da queda e seres
restaurados à natureza original (estes estão já na mesma natureza que os anteriores e são raramente conhecidos na vivência comum); (3) seres da ordem que querem e ou que já estão regressando à Ordem, que têm alguma ligação definitiva já com a Ordem, embora estejam imersos na natureza corrompida em processo
de retorno (há como perceber obviamente e até maneiras de reconhecer estes); (4) os demais seres constituem a ordem apenas (não que estejam excluídos do processo, isto também está na equação da ordem completa...) e nem fazem ideia da existência de uma Ordem suprema
ou não querem escapar da natureza corrompida nem restaurar sua natureza original, estão na mesma natureza que os anteriores, a diferença é que não têm ligação nem sintonia com a Ordem superior, vagam pelo mundo como se isto fosse tudo.

Esta é uma categorização didática (que também
ensina a desviar-se da terrível mentira que diz "todos já estão salvos" e que fatalmente "um dia todos encontrarão a verdade" e que seriam restaurados: isto não pode ocorrer se não for da vontade destes), mas existem outras formas mais específicas de categorizar os seres. Um ser enquanto indivíduo, enquadrado em uma dessas três últimas sub-categorias, pode estar nesse mundo; pode estar participando de um
grupo ou não (os grupos estão no próximo tópico), mas independente disso ele é o que é chamado tradicionalmente um vaso, ou seja, um receptáculo, um receptor, um recebedor. Que recebe de acordo com aquilo em que está em sintonia com suas ondas mentais (intelectuais, emocionais, volitivas, atitudinais). Podemos equiparar-nos a uma antena ou um aparelho, que recebe informação até o nível onde possa captar através de sua sintonia (como e porque isso acontece será tratado em outros capítulos). Ele sempre está sintonizado com algum nível de uma das duas naturezas, não há escapatória para isto. Quando o ser capta, recebe, das partes de seu ser mais próximas da Ordem, o que é-está na Ordem então na tradição ele é chamado um templo (ou “vaso vivo”); quando ele tem consciência disso e transmite e ou se organiza com outras pessoas em função disso, ele é chamado templário (templário não se refere ao que realiza serviços ou rituais em templos, etc.), aquele que se tornou um vaso vivo, um receptor da Ordem, um templo do Eterno (como, para que e o que é isso é o que estudamos)...

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