quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

NOVO PROGRAMA PRÁTICO PARA 2013

Programa prático básico para a primeira iniciação - grau 0



Os métodos a seguir são apenas os básicos indispensáveis, no meio de vários que podem ser testados na fase experiemental (científica) da ordem. As três partes a seguir (A, B e C) podem ser apresentadas separadamenteou em seus suas nove subdivisões (9 tarefas).



Iniciação:



As 9 tarefas do neófito:



(A) 3 meditações:

1. Iniciação propriamente dita:

Meditação com a respiração pelos métodos próprios desta ordem.

É o “encontro consigo mesmo”, o embrião daquele “que vai nascer”. Esse encontro é a experiência direta da consciência pura, em si mesma, diferente dos seus conteúdos ou de olhar para ela junto com os conteúdos. É a consciência da consciência, mas aqui em seu estado intocado, puro, original, através de um método próprio de nossa escola.

Neste reconhecimento, nascido novamente agora para o real o iniciado deve escolher o nome do embrião (poderá ser alterado até entrar na ordem onde escolherá o definitivo, todos têm que ter significado especial para o iniciado e apontar para sua meta).

2. Estar presente aqui agora momento a momento segundo nossos métodos formais e intensivos (meditação sentado, andando, em pé e deitado) e cotidianos pelos métodos de: auto-observação; observação do que ocorrer; e pergunta chave.

3. Meditação analítica segundo nossos métodos, depois de concentração e relaxamento, sobre os temas do programa de estudos (especialmente para o iniciante se a mente estiver agitada), métodos de transformação mental e das impressões e de ver por si mesmo.



(B) 4 yogas:

1. giro

2. abdominal

3. arco de Nuit

4. Viparita-karani com meditação que pode ser visualização.



(C) 2 exercicios:

1. Concentrações;

2. Auto-observação no sono e no sonho ou manter a consciência no sono: “sonho lúcido” ou “saída do corpo” conscientemente; o uso de objeto no sonho ou outros métodos experimentais disponíveis com objetivo igual ou semelhante.



1 proteção mágica:
banimento e círculo de proteção (na forma experiemental os resultados devem sempre ser comparados com ocasiões controle, em que não se usa o método).



Demais procedimentos e instruções indispensáveis:

O caderno:
tudo deve ser registrado no diário de práticas experiementais, preferencialmente sempre logo após o ocorrido; na ocasião é oferecida a instrução de como e o que anotar no diário.

O lembrete:
cordão ou “pulseira mágica”: seu efeito é (1)servir como lembrete ao iniciado de sua tarefa e (2)chave para desapego. Explicação disso e a razão da cor pode ser oferecida brevemente ao receber.

Os cumprimentos, sinais, mudras e assinaturas:
explicação dos tipos comprimento, do sinal do “poder silencioso” e dos tipos de assinatura. Por razões diversas nem todos os sinais serão permitidos a todos. uma das razões é por haverem sinais coincidentes com outras ordens, outra é por revelarem graus que não coincidem em diversas ordens (por essa raões sinais secundarios e/ou posteriores foram abolidos), outra é que os participantes da ordem não devem oficialmente se reconhecerem, nem devem procurar conhecer outros membros, entre outras razões. a exceção a isso é o comprimento RC, pela base de toda rosacruz ser o trabalho alquímico assim como é o de nossa ordem e nós não temos pudores ou segredos sobre o uso da yoga sexual e do tantra sexual ou não a não ser os procedimentos avançados e perigosos. No nível científico quase todas as formas de alquimia podem ser realizadas e comunicadas, essa restrição não existe mais nem há razão para se manter. Deste modo, logo no início o candidato deve ser informado sobre os procedimentos da ordem quanto a isso e dado a opção de realizar alguma operção básica, se desejar, e de conhecer suas consequências, visto que justamente esses procedimentos e suas origens diferencias as ordens verdadeiras das falsas, as de linhagem das especulativas e as autênticas das equivocadas. hoje a chamada magia seia sexual é estudada cientificamente em algmas de suas formas, em nossa ordem é assim também. Os mudras sexuais são explicados desde o início em seu duplo significado e para aqueles que querem e podem é realizada uma aula especial onde serão iniciados num nível prático inicial.

Certificado:
ao fim da graduação da F.G.T.O. recebe-se o certificado correspondente aos graus e as iniciações (não fazemos equivalências de graus de outras ordens, porém aproveitamos o aprendizado mesmo quando é preciso reverter). Obs.: apenas ao final da graduação da FITO considera-se a formatura requerida a ordem.

Instrução:
para o fortalesciemento da vontade no nível requerido e indispensável ao trabalho, é recomendado, desde já, o exercício de que a primeira e a última leitura do dia deve ser com relação a sua busca espiritual. Pode ser elaborada uma recitação para o acordar e para antes de deitar.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Thelema como verdade significa que ela é consciente

Thelema no sentido de verdade significa que ela é consciente. Ex.: o real está em tudo e é tudo, mas nós temos apenas a aparência. A verdade está em nós e nós a vivenciamos instante a instante, entretanto sem estar consciente disso, mas inconscientemente.

Thelema é o avivamento da verdade. Ex.: no nível comum dizemos estar conscientes, mas o nível dessa consciência varia muito e mesmo no nível mais lúcido normal esta consciência não está consciente da consciência. É preciso vontade para permanecer nessa vontade (intensionalidade, vontade de estar constantemente consciente da consciência). Parece um paradóxo falar de consciencia inconsciente, mas é um fato comprovado de que todo fenômeno circundante mesmo se não conscientizado está gravado no inconsciente, o que apenas reforça a tese de que não há fenômeno fora da consciência. É preciso vontade para vivenciar conscientemente a verdade. Não existe vivenciar a verdade de forma mecânica, ou só porque isso acontece o pronto. É preciso vontade para estar na verdade, mesmo no nível mais básico. Assim consciência da consciência e vontade são indissociáveis. Por isso a palavra consciência é insuficiente, pois é preciso estar consciente da consciência voluntariamente. Ou seja, por livre vontade, mesmo quando estamos supostamente conscientes da consciência, mas sem vontade, sem voluntariamente estarmos, podemos não notar, então ocorre no nível inconsciente.



O humano é o que é sua vontade



É preciso verdade no sentido de sinceridade também, consigo mesmo quanto ao fato de estar consciente ou não, assim sempre verificando de forma questionadora “estou realmente consciente da consciência ou não, agora?” Assim é preciso também recordação e observação. Uma vigilância acurada, sem julgamentos, sempre autoverificante.

Também é preciso estar obviamente presente em si mesmo aqui agora testemunhando todo fenômeno circundante como presente em sua consciência e partindo ou sendo influenciado pela vontade, ou seja, pela intencionalidade da consciência. Esta intencionalidade precede inclusive a própria consciência da fenomenalidade, a consciência dos fenômenos.

Dessa forma o indivíduo percebe que não há separação entre eu e o mundo ou entre eu e os fenômenos, mas que, pelo contrário, há uma unicidade entre a consciência, testemunha, e os fenômenos, testemunhados. Não há eu algum nem mundo algum separado em lugar nenhum senão fenômenos que podem ser ou não conscientemente observados. Assim é preciso uma mudança na intencionalidade da consciência que está condicionada muito ligada aos fenômenos em agarrá-los, retê-los ou afastá-los, como reais, existentes e exteriores, para uma consciência que “antecipa” a própria intencionalidade, sem julgamentos, interpretações, e principalmente sem identificação com os fenômenos, mas “neutra”, testemunha observadora de que há aquele fenômeno inominado simplesmente.

Sendo que a verdade precisa da atenção e a atenção é sempre dirigida, a vontade vem em primeiro lugar enquanto que a consciência é uma consequência da vontade dirigindo a atenção. Quando houver o insight de que a intencionalidade (vontade) e a consciência (testemunha) são apenas aspectos de uma mesma fenomenalidade (verdade, real...) se está a um passo de Nibbana que é alcançado com o desapego, o abandono das contaminações, que poluem a visão do real.

O humano é o que é sua vontade, esteja ela conscientemente dirigida ou não. A materialização do pensamento ocorre no nível inconsciente quando simplesmente se reage aos acontecimentos como se eles fossem reais e inalteráveis por si mesmos. Quando se toma consciência que todos os fenômenos são observados na consciência e nunca fora delas o indivíduo começa a perceber como a consciência altera e influencia os fenômenos. O humano é o que é sua vontade e tudo é a mesma coisa.

Precisamos compreender pela própria vivência, pela experiência e testemunho como thelema no sentido de verdade significa que ela é consciente, vontade consciente, pois é a consciência que surge em simultaneidade com a intencionalidade não simplesmente o resultado dela...



 

 

 

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