OS DOIS CAMINHOS
Existem duas tendência gerais dos seres humanos que aqui
agora chamaremos de dois caminhos para a libertação. Um caminho é o da mente
outro do coração, alguns dizem. No ocidente há essa separação teórica, mas no
oriente se fala de mente-coração. Mente e coração na verdade são a mesma coisa.
O correto é dizer que existem dois caminhos, o do intelecto e o da emoção. Isto
significa dizer um mais intelectual e um mais emocional. Alguns dirão emocional
superior e intelectual superior, mas o fato é que este “superior” é algo bem
distante de nossa capacidade normal, portanto temos que nos esforçar muito ou
ter veículos ou meios hábeis de atingi-los. Porém não vem ao caso dividir agora
didaticamente em inferior ou superior, somente a questão do atingir algo bem
superior.
Para atingir este estado superior a emoção ou o intelecto
devem ser usados. No passado houve uma rigidez no sentido de ter que escolher
um ou outro para se dedicar inteiramente. Pois antes se raciocinava que o ser
humano só pode ser uma coisa ou outra, não consideravam que o ser humano é
paradoxal, não sabiam que a realidade mesma é paradoxal (coisa que só nós até
agora decidimos assumir e explicar em detalhe). Isto gerou caminhos
aparentemente inconciliáveis e as dicotomias a que ainda estamos acostumados
como “fé e razão”, “religião e ciência”, “exoterismo e esoterismo”, etc.. Não
vem ao caso se estender também sobre toda essa bobagem superada para os bem
esclarecidos, mas deve-se avisar que para a grande maioria das pessoas isto
continua sendo algo inconciliável, seja por desconhecer a ciência hermética e
sua evolução, seja por falta de experiência. Entretanto hoje podemos perguntar:
e por que não usar os dois caminhos?
Hoje temos mais tempo para nós mesmos, embora se pense o
contrário. Se formos inteligentes ou organizados podemos obter bem mais benefícios
trilhando os dois caminhos.
Agora sim, vamos abordá-los após esses breves avisos. No
caminho do intelecto estão as ciências, a filosofia, o ocultismo, o esoterismo,
o hermetismo, a matemática, etc.. Portanto é o caminho da razão, da análise, da
intelecção, da meditação, do controle mental. No caminho da emoção estão a
religião, as artes, o misticismo, o exoterismo, a magia comum, o “acaso” (a
probabilidade), etc.. Portanto é o caminho do irracional ou passional, do
instinto, do emotivo, da emotividade, da
oração, da devoção. Por que não unir os dois?
Devemos ser serpentes e pombas ao mesmo tempo se almejamos
eficácia, a superação, a liberdade; unir sabiamente as duas práticas, os dois
caminhos, os meios de vida e de atingimento. Aprender a meditar desde já e se
já suspeitamos sobre a superioridade bem acima de nós como não poderíamos
almejá-la? Como não poderíamos os enamorar por ela? Como poderíamos não amá-la?
O amante se apaixona pelas formas “perfeitas” de sua amada sem conhecê-la, sem
ver suas “imperfeições”, a amante venera a personalidade do amado como se o
conhecesse, vê em seus gestos e gentilezas a “perfeição” que apenas imagina. Como
não nos enamorarmos da perfeição do que é muito superior a nós mesmos em razão,
beleza, pureza e amor?
Meditar é conhecer a mente pura, perfeita, é unir-se à
verdade, ao conhecimento. E como não querer e amar a verdade? Ora, estando submerso
na ilusão e na mentira! Venerar o que é superior, ter o verdadeiro sentimento
de devoção a quem e ao que merece ser adorado é do mesmo modo veículo de união.
Como usar os dois e como uni-los, é o que queremos fazer, é o que estamos
tratando. Também por isso é que usamos expressões como “tempo novo”. Yoga
significa união, religião significa reunião, tantra significa tear, religar a
rede, ciência significa saber, ter ciência, estar ciente, consciente. Todas
essas ideias juntas remetem à ideia de unidade, de despertar, estar ciente do
todo que é. Não isolado no nó, não limitado à uma trama, mas livre, significa: na
rede toda... É isso que estamos fazendo.
Existem duas tendência gerais dos seres humanos que aqui
agora chamaremos de dois caminhos para a libertação. Um caminho é o da mente
outro do coração, alguns dizem. No ocidente há essa separação teórica, mas no
oriente se fala de mente-coração. Mente e coração na verdade são a mesma coisa.
O correto é dizer que existem dois caminhos, o do intelecto e o da emoção. Isto
significa dizer um mais intelectual e um mais emocional. Alguns dirão emocional
superior e intelectual superior, mas o fato é que este “superior” é algo bem
distante de nossa capacidade normal, portanto temos que nos esforçar muito ou
ter veículos ou meios hábeis de atingi-los. Porém não vem ao caso dividir agora
didaticamente em inferior ou superior, somente a questão do atingir algo bem
superior.
Para atingir este estado superior a emoção ou o intelecto
devem ser usados. No passado houve uma rigidez no sentido de ter que escolher
um ou outro para se dedicar inteiramente. Pois antes se raciocinava que o ser
humano só pode ser uma coisa ou outra, não consideravam que o ser humano é
paradoxal, não sabiam que a realidade mesma é paradoxal (coisa que só nós até
agora decidimos assumir e explicar em detalhe). Isto gerou caminhos
aparentemente inconciliáveis e as dicotomias a que ainda estamos acostumados
como “fé e razão”, “religião e ciência”, “exoterismo e esoterismo”, etc.. Não
vem ao caso se estender também sobre toda essa bobagem superada para os bem
esclarecidos, mas deve-se avisar que para a grande maioria das pessoas isto
continua sendo algo inconciliável, seja por desconhecer a ciência hermética e
sua evolução, seja por falta de experiência. Entretanto hoje podemos perguntar:
e por que não usar os dois caminhos?
Hoje temos mais tempo para nós mesmos, embora se pense o
contrário. Se formos inteligentes ou organizados podemos obter bem mais benefícios
trilhando os dois caminhos.
Agora sim, vamos abordá-los após esses breves avisos. No
caminho do intelecto estão as ciências, a filosofia, o ocultismo, o esoterismo,
o hermetismo, a matemática, etc.. Portanto é o caminho da razão, da análise, da
intelecção, da meditação, do controle mental. No caminho da emoção estão a
religião, as artes, o misticismo, o exoterismo, a magia comum, o “acaso” (a
probabilidade), etc.. Portanto é o caminho do irracional ou passional, do
instinto, do emotivo, da emotividade, da
oração, da devoção. Por que não unir os dois?
Devemos ser serpentes e pombas ao mesmo tempo se almejamos
eficácia, a superação, a liberdade; unir sabiamente as duas práticas, os dois
caminhos, os meios de vida e de atingimento. Aprender a meditar desde já e se
já suspeitamos sobre a superioridade bem acima de nós como não poderíamos
almejá-la? Como não poderíamos os enamorar por ela? Como poderíamos não amá-la?
O amante se apaixona pelas formas “perfeitas” de sua amada sem conhecê-la, sem
ver suas “imperfeições”, a amante venera a personalidade do amado como se o
conhecesse, vê em seus gestos e gentilezas a “perfeição” que apenas imagina. Como
não nos enamorarmos da perfeição do que é muito superior a nós mesmos em razão,
beleza, pureza e amor?
Meditar é conhecer a mente pura, perfeita, é unir-se à
verdade, ao conhecimento. E como não querer e amar a verdade? Ora, estando submerso
na ilusão e na mentira! Venerar o que é superior, ter o verdadeiro sentimento
de devoção a quem e ao que merece ser adorado é do mesmo modo veículo de união.
Como usar os dois e como uni-los, é o que queremos fazer, é o que estamos
tratando. Também por isso é que usamos expressões como “tempo novo”. Yoga
significa união, religião significa reunião, tantra significa tear, religar a
rede, ciência significa saber, ter ciência, estar ciente, consciente. Todas
essas ideias juntas remetem à ideia de unidade, de despertar, estar ciente do
todo que é. Não isolado no nó, não limitado à uma trama, mas livre, significa: na
rede toda... É isso que estamos fazendo.