domingo, 10 de junho de 2018

AS VIAS, PORTAS E PLATÔS DA ORDEM


A ordem em todo sempre, se manifesta por vias. A porta superior lança duas vias para duas partes de participantes, os membros e os estudantes. São três vias características por três vias, e cada via dessas pode ser do tipo de membresia ou estudo: (a) religião (geralmente para os membros mais intuitivos e sensitivos), (b) ciência (para os mais intelectivos e razoabilizadores) e (c) filosofia (para os estudantes, os que decidem apenas estudar tudo, os mais analíticos e gnosiológicos).

Estas vias se distribuem em três níveis. Estes níveis são três platôs de ensinamento para quem dá e de realização para quem recebe. No primeiro nível estão os realizados e os que nunca se desviaram, no ponto mais alto este platô não é via, é chegada ou partida, este ponto é a porta superior, no seu ponto mais baixo desse platô  temos duas portas que são pontos de duas vias, a da religião e a da ciência. Uma terceira via também sai da porta superior, ela é filosofia para quem ensina e religião para quem recebe (embora não veja assim), mas a porta de entrada dela está no nível mais baixo, na parte inferior do platô mais baixo. 

No segundo nível como via, seguem as duas vias como caminho da ordem para os que auxiliam e possui chegada e partida para os que vêm dos outros níveis inferiores existem dois pontos, um mais predominantemente religioso, outro mais predominantemente científico, mas num nível mais humano ou material. Por ele continua passando, mas novamente sem porta, o caminho que desce como filosofia e sobe como religião. Neste segundo nível da mesma maneira, mas ambos os caminhos e suas portas têm forte elemento filosófico, especialmente o religioso, para dar ensinamento da parte da ordem para os do mundo e para acesso destes à verdadeira religião e ciência. 

No nível mais abaixo, sua parte superior é o platô mais inferior e sua parte inferior o abismo, está aí o nível puramente religioso, mais simplificado, para dar ensinamento àqueles que estão na beira do abismo mais abaixo e no abismo já, para estes assim alcançarem os outros níveis, das vias acima ou a vantagem desse nível mesmo: ser uma via direta, a porta para a via que leva diretamente à porta superior. É a via dos que "perderam tudo" e dos que deixaram tudo para trás, apesar de ser a única via que é direta, é a mais perigosa, pois os risco de se perderem é muito grande. A partir de qualquer porta desse trajeto se pode seguir em qualquer direção à vontade, para baixo, para cima ou horizontalmente (que é permanecer algum tempo num nível de uma porta e transitar de uma porta a outra, para qualquer objetivo dentro da liberdade. Estas vias e pontos podem ser visualizadas no esquema tridimensional desenhado abaixo.

Para entender o que foi dito acima é só seguir as linhas em todas as direções possíveis, considerando a figura tridimensionalmente como um prisma inclinado. Mas toda sua realidade, maneiras, e complexidade só pode ser explicada pessoalmente de professor a estudante e não cabe aqui.


Assim são três vias características, cada uma com dois modos de aproximação, que descem por três níveis em cada platô, e se intercruzam e interconectam formando muitas portas. As portas são as formas de manifestação resultante dessas vias ou de suas combinações em diferentes gradientes de partes umas das outras. Tudo que existe no mundo de verdadeiro se enquadra em algum ponto desse esquema. A via que desce como religião volta como ciência e vice versa, e a via que desce filosofia sobe religião também. Assim existem quatro caminhos, dois curtos mas tortuosos, um muito curto e direto, mas muito perigoso e um tranquilo mas muito longo e trabalhoso.