quinta-feira, 19 de julho de 2018

O QUE SIGNIFICA O NOME O.I.T.O.


ORDEM significa ordem, ordenação, sentido, organização, paz, verdade, plenitude, liberdade, onisciência, amorosidade... Enfim, o estado, condição e fonte original. Neste sentido coincide com (a) Deus e (b) seu plano original e (c) sua plena realização. Em outro nível de significado mais abaixo representa céu (Heaven) e seres celestiais. Num nível de significado mais terreno quer dizer uma manifestação dessa ordem maior, interior, superior, neste mundo. E mais terrenalmente falando ainda é a fraternidade dos irmãos que estabeleceram comunicação nos dois sentidos com a ordem superior e seu trabalho de acordo com esta. 

ILUMINACIONISTAS são seres que se dedicam à iluminação com o fim de ensinar outros a alcançar o mesmo. A palavra iluminação aqui tem dois sentidos, esclarecimento progressivo e despertar gradual. As ordens iluminacionistas são as que se dedicam a estes dois fins, tanto quanto a ensinar e ensinar a ensinar. Esclarecimento é conhecimento que tem compreensão, compreensão é entendimento que se relaciona e se apropria como se fosse seu autor (devido à compreensão mesma), é receber a luz; e despertar é ver por si mesmo, saber porque testemunha, não porque alguém disse ou está escrito, é um saber e ou conhecimento com certeza. O despertar tem dois sentidos também, despertar gradual da visão real dos fenômenos como eles são e despertar último, que é ver com clareza e conhecer toda a realidade, dimensões e mundos também chamado de onisciência, mas apenas no sentido de consciência livre e desperta que pode buscar e alcançar completamente todos os conhecimentos possíveis à nossa consciência. O primeiro sentido está enfatizando o fator conhecimento e o segundo lucidez e liberdade. Nos dois sentidos ela só é de fato totalmente alcançada quando há purificação da mente, isto é alquimia psíquica, a restauração do estado original do ser. E seu resultado necessariamente implica também em libertação.

TEMPLO DO ONISCIENTE é o que deve ser nosso triplo ser formado de consciência, mente e corpo, que deve voltar ao estado original triuno (consciência, mente e vontade originais) em nosso plano original na plenitude, ou seja, é ser o templo do espírito verdadeiro e harmônico com este espírito original. No estado em que nos encontramos a mente está voltada mais para o corpo e as coisas materiais, experimentando vivências mundanas. E no processo que ensinamos e a que nos dedicamos a mente se religa novamente ao espírito e desfruta de corpos (ou formas e meios) e experiências espirituais. Este é o processo chamado de santificação ou purificação pelos antigos é modernamente chamado de alquimia espiritual. Resumidamente: o corpo e demais recipientes estão mais cheios de materialidade, impulsos e emoções inferiores e aflitivas e ignorância (visões distorcidas e erradas, além de desconhecimento) que arrastam a consciência para dentro de suas distorções, limitações e obscuridades, e também o corpo em ações inadequadas; através do processo de despertar e purificar eliminamos os obstáculos que nos impedem de desfrutar de um campo mental e até espiritual, puros, onde não existem emoções inferiores e aflitivas, nem ignorância, nem visões distorcidas e erradas, e por fim nem o corpo material constituirá um obstáculo ou limite aos nossos sentidos e capacidades de conhecer plenamente a verdade (gnosis, tomar ciência através da cognição, gnoscosin, ter cosnciência, gnoscosis). Mesmo antes, no decorrer desse processo, nosso triplo ser corrompido se transforma (trasmutaçao) e já se torna, cada vez mais claramente para nós, o templo do onisciente, que é a fonte triuna original, consciência (nous), amor (agape) e vontade (thelema), chamada Deus, Espírito triuno (Pai, Filho e Espírito) vindo habitar cada vez mais nítida e intensamente dentro de nós. Até que novamente nos tornemos semelhantes, como realmente somos, e não mais separados dele. E quando cumprirmos totalmente nossa missão aqui (que também é conhecida ao longo do processo) sermos plenos novamente lá de volta onde é nosso verdadeiro lugar do qual todos sentimos falta. Então nossa triunidade é restaurada à sua condição original, consciência (espírito), mente (alma) e corpo (vontade), puros, plenos em suas capacidades e eternos. Assim, depois dessa vida, ao retornar ao estado original de plenitude (pleroma), totalmente iluminados e livres de toda condição decadente, desfrutamos infinitamente o convívio e conhecimento íntimo (gnoscosin) de Deus segundo seu plano original e um espírito de paz e lucidez infinita, uma alma pura e plena de conhecimento e sabedoria infinitos e um corpo glorioso de maleabilidade à vontade, incorruptível e imortal.

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terça-feira, 17 de julho de 2018

COMO É O TRABALHO NA ORDEM - Completo e refeito


O trabalho da ordem pode ser compreendido como a colaboração de três ações: (1) conhecimento-estudo-entendimento; (2) prática-comportamento-ação; e (3) realização-desenvolvimento-consecução. É muito simples e direto o trabalho de nossa ordem. A ordem trabalha no mundo através das fraternidades e nas fraternidades seus integrantes mais graduados podem fundar instituições (ordens, fraternidades, igrejas, escolas, movimentos, etc.), ou trabalhar na mesma instituição que o acolheu, e ou influenciar outras instituições interiormente, se tornando membros influentes das mesmas.

O ensinamento é passado de professor a estudante,          gradativamente e na medida de seu progresso e interesse, dentro duma estrutura de graus e platôs. Graus podem ser vistos como a subdivisão dos platôs em gruas de instrução como universidade, pós-graduação e doutorado. Platôs podem ser vistos como níveis de desenvolvimento real. Os platôs são os três níveis de realização  que o estudante pode galgar pelos graus da escola, eles se diferenciam em graus de purificação e conhecimento direto, ou, em resumo, em graus de realização. 

Os graus são onze séries que se distribuem nos níveis, sendo graus de conhecimentos formais que deve estudar, de práticas que deve saber executar e de experiências pelas quais precisa passar. O conhecimento é passado de professor a estudante e as práticas e experiências são testadas e avaliadas pelo professor. Há como avaliar em que medida (mesmo sem que o  estudante saiba que está sendo avaliado) a realização de um platô foi ou não atingida.
Existe uma formação básica que é dada ao longo de toda a graduação, e uma parte que deve ser escolhida pelo estudante, ainda outras que ele pode dispensar se quiser. Nem tudo é necessário realizar ou estudar e nem toda estrutura é conhecida pelo estudante, mas apenas na medida da necessidade e interesse do estudante: o que pedir será dado, assim como, obrigatoriamente, o necessário. Mas se ele quer também ensinar como professor (pois ensinar como amigo a outros sempre deve) e fundador de instituições, nesse caso deve estudar tudo, mesmo os caminhos dos outros que não tem a ver com o seu nem com sua religião nem com suas pesquisas. 

Há também um que, didaticamente falando, poderia ser chamado o quarto platô, constituído de dois graus, ou diferenças de realização final. Nos platôs o ápice espiritual pode ser atingido a qualquer momento, ou seja, a realização plena pode também ocorrer por fatores cumulativos anteriores ou fatores ainda desconhecidos, e há como medir e avaliar se isto realmente ocorreu, então independente do grau ou nível que a pessoa estava se diz que a estudante atingiu o último platô.

O ensinamento da ordem é o principal a saber e é o que a diferencia de outras, ele tem (1) uma estrutura central que se encontra em todos os livros sagrados das religiões estudadas, de uma forma oculta ou explícita em cada livro ou parte, com exatidão em uns ou  alterações em outros, desde a completamente sistematizada até a menos definida e mais intuitiva e (2) um estudo específico da ordem, científico e atualizado sobre cosmologia (que envolve também cosmogonia, atropogonia, neurociência e psicologia). 

O ensinamento dos livros sagrados, em seu núcleo, é mantido pela ordem mesma inalterado ao longo da história, numa hierarquia onde o mais completo e correto é também o mais inalterado, resulta disso que o mais sagrado é completamente inalterado podendo no máximo haverem erros de tradução e pequenas diferenças textuais sem perda de significado, enquanto os demais foram sofrendo alterações, correções, interpolações, adições de explicações e comentários como parte do próprio texto retiradas de partes e adições de outras. Isto pode ser comprovado cientificamente por meio da arqueologia e comparação de textos antigos e pelo estudo minucioso e histórico da tradição. O que eles ensinam também tem uma hierarquia de preservação, são doutrinas ou verdades transcritas (seja qual for a forma, simbólica, literal, ou qualquer outra forma), revelações (históricas, proféticas ou qual seja) e métodos (meios, práticas, ou o que seja), todos eles perpassados por uma ética-moral universal, que é igualmente (1) sempre verdadeira, (2) sempre reveladora e (3) sempre eficaz. Todas essas partes estão sujeitas a interpretação, aos três níveis de entendimento humano e aos sete níveis de significado contidos neles. 

Na graduação dos conhecimentos tudo isso é feito com olhar e por meios científicos (apenas pelo lado pessoal, na parte prática e de realização pessoal, a pessoa tem a liberdade de tomar um caminho desses para si, não é nossa função indicar isso nem impedir). Assim as doutrinas e verdades são analisadas racional e filosoficamente, as revelações são verificadas e interpretadas empírica e historicamente e os métodos são testados sistemática e cientificamente. Só a culminação e completude desses processos é que pode ser chamada espiritual, afinal, espírito é consciência, é aquilo que em nós sabe, que toma ciência de, o que é diferente do saber intelectual que é mental, portanto da alma, constituído de informações, conceitos e relações. O primeiro desses descritos é chamado sabedoria, o segundo, conhecimento.

E a pesquisa científica é contínua e atualizada como qualquer ciência. Seu centro é a cosmologia-cosmogonia, o que inclui a antropogonia, a psicologia e muitas outras disciplinas como a epistemologia, a conscienciologia, a física, a matemática, a estatística, a genética, etc..

Na parte da literatura, filosofia e história, muitas ciências e disciplinas também são requeridas, como por exemplo a arquelogia, a paleontologia, a geografia, a historiografia, a teologia, a linguística, idiomas, etc.. Os livros sagrados tratam basicamente de três assuntos, salvação, purificação e conhecimento da verdade. Eles têm seus métodos, conservados em forma simbólica e ou explícita em algumas partes e alguns livros. Este ensino tem o objetivo de conhecimento profundo e  libertação. Já livros científicos, além de investigar os métodos e resultados da religião e da ciência do oculto (não confunda com o significado comum de ocultismo), auxiliam no entendimento dos métodos científicos, dos experimentos, das experiências e sua interpretação correta.  

Existe também um terceiro grupo de ensianamentos, de acordo com a época e os interesses, que podem auxiliar na jornada e de acordo com os interesses pessoais. Isto também é uma das razões por que os ensinamentos só podem ser transmitidos de um para um. Mas estes últimos não constituem necessariamente ensinamentos da ordem, embora muitas vezes sejam confundidos com estes pelos que estão fora ou que estão no primeiro nível; estes outros são apenas estudos úteis, ou inúteis, ao trabalho geral da ordem (dados por alguma razão, ou porque alguém precise esgotar alguma dúvida ou esclarecer ou mesmo apenas para o atrair aos estudos que lhe são realmente necessários). 

O material com que trabalha a ordem são em primeiro lugar as escrituras sagradas das religiões estudadas na ordem e nenhum outro novo livro dito sagrado. Então veja que básica e essencialmente não existe uma doutrina ou um estudo sagrado na ordem além do que está já escrito, a diferença é o método de levar a cabo os fins propostos, para sua consecução completa e atual e a interpretação profunda dos seus símbolos em todos os seus níveis de significado. Existem, como dito, sete níveis de significado, que podem ser rapidamente descritos como sendo: (1) um para a perdição, (2) um para a vida no mundo, (3) um para a vida segundo o plano original, (4 e 5) dois para a vida mental e (6 e 7) dois para a vida espiritual. É preciso saber todos esses, saber evitar a realização do primeiro e realizar os outros. 

E existem os livros, manifestos, artigos, pesquisas e outros escritos  da ordem nesse mundo. Podem haver muitos outros escritos próprios da ordem (desde os científicos até poesia), porém não são chamados sagrados (os livros são chamados sagrados pelos religiosos e outros que os adotam como tal, mas não fazemos isso com nossos livros), ou até podem haver outros escritos de outros autores segundo a necessidade e utlidade. São artigos, pesquisas, monografias, ensaios, e até, às vezes, livros de professores e estudantes, quando aprovados e necessários para a compreensão daquilo que investitigamos, ou que ensinamos, ou que está ali nos livros sagrados; dos seus significados, do nosso trabalho e do funcionamento da ordem, mas apenas isso, como auxiliares. Este artigo é um exemplo desta categoria de escritos.


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