Holywooda
O passarinho que nasceu na gaiola sonha que voa
Mesmo sem nunca ter voado
E às vezes seu ssonho é tão intenso que com olhos fechados ele decola
E acorda assustado tendo batido nas grades
Mas se o passarinho aprende a abrir a portinha e sair da gaiola
Ele realmente voa, ele está livre
Mas que bom se tivesse um amigo
Que bom se ao invés de ter descoberto sozinho como se abre a gaiola
Ele tivesse sido ensinado por um bom amigo
Conhecedor da liberdade ou pelo menos que soubesse como conseguir alimento
Porque a liberdade sem esse conhecimento é muito difícil
E cheia de perigos surpeendentes que fazem o passarinho viver assustado e faminto
Então ele volta para a gaiola
Assim somos nós também em relação a nossas potências
Assim somos nós em relação ao divino, à liberdade, à iluminação
Mas que bom que no mundo já surgiu um buda, um Cristo, um complentamente liberto
E deixou para nos todas as instruções de como abrir a gaiola e de como viver livres
E daí surgiram muitos amigos que já fizeram o mesmo
Ou que pelo menos já sabem sair da gaiola
O problema das pessoas em geral não é querer abrir a gaiola sozinhos
Mas é acreditar que já são livres ou anida pior, acreditar que a gaiola é tudo
Como eles vão sair daí?
Muitos engaiolados ouvem maus amigos e maus conselhos
Eles acreditam que voar é apenas um sonho
E que não existe vôo nem vida livre
Eles sonham que voam e se deparam com as grades
E isto para eles é a prova concreta de que não existe vôo e que liberdade fora é uma ilusão
Por isso eles não ouvem os bons amigos dos iluminados, eles até riem deles
Eles muitas vezes sequer os vêem
Eles preferem acreditar cegamente que não existe vida fora da gaiola
E chamam essa crença de sensata, ou de ceticismo, ou de comprovação, ou evidência...
E ensinam tal coisa a suas crianças
Mas ainda bem que os bodisatvas, os mensageiros da liberdade, são incansáveis
Existem sempre passarinhos que voam perto da gaiola ou mesmo pousam nela
E com seu canto falam de vôos e de liberdade...
Antonio Gonzaga
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
ROSACRUZ HOJE (cont.)
A verdadeira origem da rosacruz
A verdadeira
fraternidade rosacruz não é outra comunidade senão a fraternidade da luz, que não
pertence a este mundo, e que se manifesta de tempos em tempos em diferentes
modos, segundo a necessidade e as possibilidades do gênio humano, dando origem
a diferentes ordens, religiões, escolas e mesmo ideias políticas, gerando
reformas políticas, econômicas e educacionais necessárias para o bem da
humanidade e para contribuir com um impulso ou mais uma possibilidade de
desenvolvimento espiritual.
Quando a
humanidade, uma cultura, um país ou um povo começa a degenerar, a fraternidade
reaparece com uma “boa nova” para impedir que todos caiam na degeneração e corrigir
os rumos. Mas nem sempre a luz vence as trevas quanto à maior parte da pulação.
Nem todos "abrirão suficientemente os olhos" para enchergar e muitos
nem sequer queirerão ver.
A rosacruz
verdadeira se manifesta no mundo por meios tais como: da tradição já existente;
ou quando uma pessoa, escola, religião ou ordem se enobrece para tal, alcançando
o contato ou a inspiração da ordem; ou por herança e ou resgate de outras
ordens mais antigas. Pode ocorrer também outros fatores e alguma combinação
desses.
A ordem nesse
mundo não tem começo histórico como muitos creem ou alegam, seria o mesmo que
dizer que a luz abandonou os seres às trevas por um longo período.
Uns atribuem a
origem com esse nome a Cristiano Rosacruz ou Ion Valentin Andrae, outros a
Frances Bacon, outros a Da Vince, outros a Paracelso. Outros dizem que a
rosacruz é bem mais antiga que sua aparição com esse nome e atribuem sua fundacão
a Jesus, outros a Hermes, outros a Akhenaton, outros a Buda, outros a
Melquisedeque, outros aos atlantes, etc.. Todos estão de certa forma certos e
de certa forma errados...
Não há dúvidas
que estas personagens têm o perfil da fraternidade da luz e sem dúvida alguma
fazem parte dela. Mas a rosacruz não é uma invenção, nem obra de um
inaugurador, porém uma ocorrência no universo dentro das leis cósmicas.
Precisamos pensar além dos limites condicionados desse universo, na eternidade,
e em todos os seres de todos os mundos de todos os universos no tempo e na
eternidade. Tal limite condicionado de visão faz parte desse universo, nesse
mundo e época específica, é uma das grades de nossa prisão.
Em cada mundo
existem seres conscientes com um grau de sabedoria muito maior que os outros e
em álbum momento, sem interferir no seu livre arbítrio, mas pelo contrário
reforçando sua libedade, tais seres inspiram ou vêm diretamente inaugurar
alguma instituição, ideia, procedimento, etc. que trarão uma libertação, uma
nova visão, enfim, um catalizador na dissolução das correntes a que nos
aferramos. Isto produz não só um aumento da felicidade sabedoria e bem estar individual, mas também um
crescimento espiritual, educacional (de caráter também) e científico de um povo
e ou de uma época.
A rosacruz,
sendo o mesmo que a fraternidade da luz, sempre existiu de algum forma ou sob
algum nome, sempre modificando-se de acordo com as necessidades e aptidões de
cada espécie em seu tempo. Pois os seres vendo não enxergam, imersos no teatro
da ilusão, de modo que a fraternidade tem que usar artifícios para fazer com
que os seres vejam. Assim ela pode trazer vários metodos, vários ensinamentos,
novos ou anrifos , puros ou mistos. E assim como cada professor de uma mesma
matéria tem diferentes metodologias, ênfases e ordem de apresentação, cada época
ou cada ordem rosacruz tem sua didática.
A fraternidade
vem ao mundo não para ser apenas mais uma alternativa, mas para corrigir o que
já se degenerou, para retirar o que de mal ou inútil se acrescentou e
principalmente para acelerar o que já se tornou lento e menos eficaz.
A cada nova
manifestação seus mestres ou agentes, dizem aos seus mais altos realizados algo
como: “ide levar a luz ao mundo e curar os doentes”. E é isto que a
fraternidade faz.
Quem são os rosacruzes
Um rosacruz deve
ter pelo menos alguns traços indispensáveis que o definirão como tal. Todo
rosacruz intui que há muito mais para conhecer do que o que se mostra aos
sentidos, e ele quer conhecer. Rosacruz tem aspiração ao conhecimento, mas
principalmente daquele que é o supremo saber, o conhecimento supremo...
O rosacruz pode
crer como o religioso, ou duvidar como o cético, a diferença é que ele não se
contenta com isso, ele quer provar. Ele não se contenta em professar aquilo que
estuda ou que acredita, ele quer falar com conhecimento direto, conhecimento de
causa, visto e comprovado por si mesmo, não porque outro disse ou simplesmente
porque é logico ou racional. Easa é a principal característica. e ele éum
buscador da verdade. Isto está além da busca científica, pois essa se restringe
à verdade convencional, a evidência dos sentidos. Rosacruz quer por fim a toda
dúvida.
A rosacruz não
anseia isso como um projeto egoísta, para satisfação e conforto pessoal apenas,
mas par colaborar no avanço de todos. Para reduzir e mesmo por fim ao
sofrimento, para a cura de todos os males e das doenças. Nisso seu projeto se
iguala ao de um bodhisattva e a um médico. Além disso esta pessoa quer reduzir
ou mesmo resolver o problema da carência e da conservação dos recursos e com
mais isso se iguala também a um alquimista e um ecologista. E ele quer reduzir
ou mesmo acabar com o problema do conhecimento, do acesso a este e da cegueira
humana. Com mais isto se iguala a um professor, artista e psicólogo.
Estas são
características sempre presentes em todos os verdadeiros rosacruzes, senão
deste o início pelo menos a partir do momento que começa a compreender. existem
outras, mas essas são muito importantes.
Por último e não
menos importante, essa pessoa intui que há algo supremo, chame do que for ou
caracterize de que forma que seja. Como tudo que conhece é limitado deve haver
algo ilimitado. Como tudo é condicionado deve haver algo incondicionado. Como
tudo é composto deve haver algo uno... Pela incompletude de qualquer argumento
sobre isso contra ou a favor digamos apenas que toda pessoa que intui uma
realidade última além das efêmeras aparências ou que suspeita da insubstancial
idade das mesmas e que haja alguma verdade a ser descoberta está apta a se
tornar um rosacruz. Nós almejamos a verdade, a completude...
AS CARACTERÍSTICAS
DA NOSSA ROSACRUZ
Conosco agora não
é diferente. Este impulso, esta “saudade do paraíso”, esta vontade, é uma
manifestação divina. E nossa obra é uma manifestação da fraternidade da luz.
Escola não
significa uma construção física, se trata de uma escola de pensamento, mais precisamente
um modo de ver, e uma metodologia de estudo, e o conjunto dos conhecimentos
resultados desses estudos. E aí sim, então, uma escola de pensamento, pois
trata-se do tratamento do conhecimento, da interpretação, da exegese. temos
assim no início a pergunta, no meio uma epistemologia w uma metodologia e por
fim uma resposta...
Nossa escola,
como as outras chamadas rosacruz ou ainda mais genericamente scolas de mistérios,
tem princípios e observa fenômenos que parecem até mesmo surreais para o comum
das percepções humanos, alguns procedimentos e teorias parecem até mesmo
loucura, e as leis da natureza oculta que nós descobrimos, muitas vezes é
paradoxal.
Mas ao contrário
de algumas escolas, nós não tomamos tais fenômenos como uma realidade objetiva,
nem como uma realidade última, nem como uma realidade em si mesma. Nem este
mundo nós consideramos assim, como realidade, nem como uma realidade última,
nem como uma realidade em si mesma. Mas todas as realidades são camadas, fases
da ilusão, como uma miragem, como um sonho perigoso de consequências que podem
ser boas ou dolorosas, como um delírio, como uma alucinação, da qual ao
voltarmos nos deparamos com camadas cada vez menos espessas de ilusão.
O comum dos
seres humanos está agora (e todo instante praticamente) alucinando sem saber
disso. Um dos últimos estágios do despertar gradual é justamente perceber que
isto é assim. O aprendiz, seja ele adepto de qualquer escola, ideologia, religião,
filosofia, modo de vida, verá que esteve até este momento sonhando, e
naturalmente quererá acordar e acordará.
Nós temos
semelhanças e mesmo elementos iguais a muitas outras ordens, talvez mais até do
que as diferenças que também são muitas. Mas nós procuramos preservar apenas o
mais puro, o mais original vindo desta fonte única da qual fazem parte todos os
grandes mestres da humanidade. Por isso hão similaridades e também por isso as
diferenças.
Mas nós também não
negamos a influência ou mesmo aproveitamento do que encontramos aqui, do que da
verdade aqui se manteve preservado, do que aprendemos também aqui, e do que de
fontes terrenas resgatamos da mensagem divina antiga ou de qualquer época, como
que para recuperar os tesouros e os traços que nos identificam com nossa família.
Nem todo
gnosticismo é facilmente classificado como rosacruz, mas todo rosacruz deve ser
gnóstico pelo menos no sentido da palavra. A verdadeira igreja gnóstica (igreja
no sentido original: comunidade) não está nesse mundo: nós, em todas as
escolas, somos apenas imitadores, aprendizes que estamos treinando para chegar
lá e usando meios para entrarmos em contato com ela.
Esta igreja se
encontra em outra dimensão do universo, outra vibração da matéria e energia,
muito mais intensa em sua vibração, portanto, mito mais sutil em sua
materialidade, que não pode ser sentida por esta matéria e sentidos ordinários.
Dessa comunidade
de mestres fazem parte Buda, Jesus, Lao-Tsé, Siva, Hermes, Krisna, Rama, Apolônio,
Melquisedeque, entre outros. Não há diferença, não há concorrência, não há
inimizade entre os verdadeiros mensageiros da luz.
Porém o sábio
deve compreender que quanto ao divinal, ao supremo, tanto quanto ao resultado
da grande obra, todos esses mestres falaram sobre a mesma coisa, se utilizando
de diferentes linguagens, visões e abordagens para tal, de modo que alguma
esperança e meta fossem vislumbradas.
Nós somos dos
poucos (como uma ou outra rosacruz e a maçonaria) que destacamos Buda e Jesus
dentre esses mestres como os principais (iluminados) e temos nossas razões pra
isso (vaja em artigos específicos sobre o tema) e depois desses, Hermes e
Lao-Tsé. Deles deriva nossa metodologia.
A principal tradução do simbolo da nossa rosacruz
No nosso
simbolismo podemos mais resumidamente ainda dizer, como já dissemos e alguns já
disseram de outras rosacruzes: a rosa representa Buda e a cruz representa
Cristo.
Este símbolo
assim nos ensina que estas duas palavras se referem à mesma coisa em suas
diferentes características. Pois a rosa e a cruz são indissociavelmente uma
coisa só. Quem se deu ao trabalho de estudar profundamente os dois ensinamentos
sabe que sem budismo não existe nem gnosticismo nem cristianismo, dado que uma
boa parte do ensinamento de Jesus é a mesma do anterior, de Buda, e, dizemos,
que tem origem um no outro. Disso, e de outros pontos, vem ofato de ser tão
diferente e mesmo oposto, em alguns aspectos, do judaísmo. Quem estudou
profundamente também descobrirá que sem o adicionado por Jesus o ensinamento do
Buda está incompleto para os tempos de hoje, apos os primeiros 500 anos em que
o ensinamento de se transmitiu sem alteração. Além disso a capacidade
intelectual do ser humano diminuiu sensivelmente junto com a degeneração moral
generalizada. A maneira complementar, mais específicamente falando, do budismo
apresentado por Jesus fica evidente na forma simples e direta como Jesus
apresenta a salvação pela fé depois a iluminação pelo processo degnosis. Embora
ambos apresentem esse último na forma simbólica, Buda nos tantras e Jesus nos
discursos após a ressurreição, Buda
detalha bem mais a purificação enquanto Jesus enfatiza a salvação que
Buda descreve como "para tempos degenerados" quando o ser humano tem
dificuldade de atingir os estados elevados de concentração, de manter votos
castidade, etc.. Esta salvação ensinada por Jesus Buda ensinou apenas em alguns
discursos sobre a terra pura, semelhante ao céu descrito por Jesus. E o
processo gnóstico ensinado por Jesus é em resultado o mesmo que Buda ensinou
nos três giros da roda do dharma e sem esse entendimento é muito difícil tanto
compreender os símbolos do tantra budista quanto da mitologia gnóstica ambos
como chave para a gnosis, o despertar. Jesus simplifica tais procedimentos a
seus eleitos mais efetivos e autônomos, e a simples operações mentais ao
alcance de nossas mentes deficientes.
Porém, mesmo
estes ficaram muito tempo escondidos ao longo da historiá. E assim como os
tantras que foram achados centenas deanodepiis, o evangelhos apócrifos foram
também recentemte encintrDos. durante o período de escuridão a fraternidade da
luz não deixou a humanidade desamparadas, surgiu a fraternidade rosacruz que
trouxe átona novamente tais processos. A partir de algumas pesquisas e de
instrução direta e indireta de iluminados partes i portantes dessa sabedoria
foram encontradas e novamente colocada juntas. Já a nossa rosacruz faz parte da
renovação ou recuperação mais recente, a partir dos achados especialmente os de
Nag Hammadi, juntamente com a divulga.cão publica dos segredos tântricos a
exemplo das revelações mais recentes da escola Shingon.
Aplicando este
aprendizado aos demais símbolos já explicitados aqui, temos os quatro braços
agora, indissociáveis, da cruz com seu florescimento também indissociável na
rosa, portanto garantido, inexorável, quando se unem os citados braços
(hermetismo, gnosticismo, yoga-tantra-taoísmo e budismo).
A outra
representação da cruz rosacruz é a cruz (com braços iguais, mais às vezes com o
do pé maior) com o círculo, ou ainda a cruz com raios e círculo que é a que
usamos. nesse modelo temos a cruz do Cristo e a roda do dharma ou roda do
caminho óctuplo budista. Nesse modelo podemos encontrar ainda mais simbolismos.
Poe exemplo, os quatro braços desde acima e seguindo no sentido horário: (1)
Deus, o imanifesto ou o Tathagata, o Dharmakaya, á consciência pura e completa;
(2) Pistis Sophia, o cículo que envolve tudo, a sabedoria fiel, o espírito
santo de Deus; (3) Christo ou o manifesto, o bodhisattva; (4) atman ou o
tathagatagarbha ou o buddha-datu; (5) Tao ou o caminho perfeito ou o tantra ou
o dharma-datu; (6) a consciência humana ou animal ou aprisionadas na matéria,
mas rumo à libertação; (7) Hermes ou o mensageiro, o estado intermediário, o
esclarecido que conhece a Deus diretamente e obtem dele a revelação ou o
consolador, o espírito santo enviado; (8) anatta, o não-eu, a libertação, a
consciência pura em nós; (9) Buddha, o desperto, o iluminado, o que sabe, que
voltou ao seio do Uno; e (10) Suniatta, o círculo no centro, o eixo da roda, a
vacuidade, a gnosis ou o pleroma.
Nossa rosacruz é
basicamente uma ordem iluminística, isto significa que seu principal objetivo é
levar ao esclarecimento e à iluminação.
Mestres e caminhos da rosacruz
Não estamos
dizendo que um mestre é igual ao outro nem que um é superior aos outros. O que
colocamos é a complementariedade dos caminhos. Não resta dúvida que é muito
melhor subir a montanha tendo escolhido um único caminho que se tenha escolhido
com segurança, não se pode subir por todos os caminhos. Nessa montanha se você
for muito rápido pode até subir por dois caminhos ou três, mas e se não chegar
ao topo? Se não der tempo? O interessante é chegar ao topo, então será um
melhor guia. Mas ter um mapa com muitos caminhos seguros e escolher o caminho
que mais se ache preparado para trilhar é bem mais vantajoso. E uma escola
rosacruz deve ser isso, uma escola e disponibiliza mapas e guias experientes.
Um budista poderá
dizer que Buda é superior, um cristão dirá que é Jesus, mas um taoísta poderia
dizer que é Lao Tsé, e as subdivisões desses caminhos poderão ainda se
proclamar superiores umas às outras... Quem terá o tempo de testar todas as opções?
A verdadeira rosacruz é uma especie de sincretismo, mas é um sincretismo
diferente, ela não tenta apresentar uma grande síntese nem tampouco um resumão
em seu sincretismo. Ela tenta apresentar e preservar o essencial de cada
caminho, aquilo que é o elemento efetivo por trás das variadas ações, ela o
depositário e o repositório das grandes escolas e religiões. De tal modo que
quando uma doutrina verdadeira está amsacada ela pode se refugiar na rosacruz
ou a rosacruz pode guardá-lá e protegê-la da deturpação, proibição ou mesmo da
extiçáo .
E é assim que
deve se comportar o seu membro, não sendo sectário de nenhuma forma. Que cada
um siga o caminho que quiser, a rosacruz está aqui para ajudá-lo a percorrer
melhor, mais rápido, com mais resultado, com mais segurança e com riqueza de
conhecimento. Acrescentando a ele apenas o que o buscador quiser ou necessetar
de nossa ciência. E se alguem não escolheu outro ou outros caminhos e tomou a
rosacruz como seu caminho ou ainda está sem caminho, a rosacruz está aqui para
ser o seu caminho.
No grau 32 da maçonaria
o maçon entrará na câmara dos sábios onde ela conhecerá alguns dos mestres que
falaram sobre o mistério da vida e da divindade e aquele grande mestre que há
de vir que é esperado por todas as religiões. Não queremos nesse momento
discutir se esses sábios são iluminados ou não, ou se concordamos ou não com
sua sabedoria ou se ela é completa ou incompleta ou se todos aqueles ou apenas
alguns estão no hall de nossos mestres, mas se quando vier aquele que cada
religião espera, quem ele será? Como será chamado? Será que virão os de uma
religião e não de outra? Será que uma religião interpretará aquele mestre de
outra religião como sendo o da sua ou um falso como os judeus do passado que não
acreditam que Jesus é o Cristo e ainda hoje o esperam? Ou será que num moemento
virá o mestre esperado de uma religião noutro de outra e algum deixará de
comparecer? Como será? A rosacruz diz que os mestres são membros da
fraternidade da luz e que eles virão, mas serão reconhecidos como tal? O
verdadeiro buscador da verdade, não esta buscando uma religião simplesmente,
para seu consolo pessoal, para suas necessidades ou capricho, ele não esta
buscando uma escola pelo fascínio dos mistérios ou de sua revelação da boca de
outro, ele busca a verdade e a verdade o libertará. Ele busca verdade que doa
ou que alivie, não importa, ele quer a verdade. Essa é a nossa religião. Um
rosacruz deve ser um iluminacionista, aquele que não se contenta com uma
verdade parcial, pois meia verdade e uma mentira são quase a mesma coisa.
Assim, o rosacruz não busca um mestre ou um caminho porque lhe agrade ou lhe
caia bem conforme sua maneira de pensar, mas ele escolhe o caminho que lhe
conduza à verdade. Nossa religião não é um conjunto de práticas ou de idéias,
nossa religião é um caminho que conduz à verdade porque nossa verdadeira religião
de fato, no sentido da palavra, é a verdade.
A fraternidade é formada apenas por aqueles que recebem esse ensinamento e
o praticam
A escola é o conjunto de idéias, métodos, práticas,
psicologias, ciências e seus propositores. Portanto só podem fazer parte dessa
escola iniciados que já são propositores, pois já tem a experiência acerca
delas ou de parte considerável, e os estudantes que estão no curso de
conhecimento e análise, passando pela prática para adquir a experiência ou pelo
menos o conhecimento e a habilidade para atingi-las, e aqueles com graus
avançados de experiência.
Assim para fazer parte da escola deve-se ou ser no mínimo
apenas estudante ou no mínimo fazer parte da ordem.
A ordem é formada pelos graus de estudo, de iniciação e de
experiências e por aqueles que passam por esse processo. Portanto para fazer
parte da ordem é preciso no mínimo ser iniciado formalmente ou num grau de
experiência. Assim como a simples presença não torna alguem participante da
fraternidade, o simples estudo não o torna membro da ordem.
É bom no entanto esclarecer aqui a importância do alicerce,
estudo e prática, ambos de mesmo valor e necessidade, e do cume da construção,
a experiência fruto desse alicerce.
Existe também o tipo de experiência ou precocidade ou
facilidade em obtê-la que deriva do mérito, da graça, da pureza interior, etc..
Toda essa experiência deve ser considerada, porém ela não exime da necessidade
de se completarem os graus de prática e de estudo.
A verdadeira igreja rosacruz não é deste mundo
A verdeira vida
não é aqui, onde temos uma passagem provisória, um terrível desvio do caminho.
Embora as consequências do que fazemos aqui sejam carregadas pela vida futura,
esta vida deve ser vista como um instante na eternidade, um sonho do qual
queremos acordar, ou melhor, vivê-lo desperto, para então podermos escapar dele
definitivamente.
A verdadeira igreja da luz não é deste mundo. Mas ela é para
este mundo também: na compaixão dos irmãos invisíveis e dos iluminados. E na
infinita compaixão dos grandes mestres ela é para todos os seres de todos os
tempos que estão fora da verdadeira vida.
Assim deve ser
também nossa fraternidade, ela não é composta apenas de membros iniciados, mas
sim de toda humanidade, benfeitores e beneficiados, todos se beneficiam
deveriam procurar também bensficiar. Nossas práticas também servem para
beneficiar a todos os seres o que obviamente nos inclui. E a confraria ou
fraternidade, a parte da ordem formada por aqueles que praticam ou já iniciados
formalmente na ordem e com conhecimento e participação direta no intercambio
com a fraternidade da luz, mesmo que alguns poucos ainda o façam de forma
inconsciente já sentem a energia, a presença e os benefícios da fraternidade da
luz, sendo testemunhas do processo de regeneração e desabrochar da visão
interior sentem-se por vezes impulsionados a trabalhar de alguma maneira nessa
grande obra em prol da humanidade doente.
A igreja é
composta também de todos os que “ouvem o chamado” e comparecem e ou estudam
presencialmente ou à distância. Mas contêm todos os seres entre seus irmãos
beneficiados.
A escola é
composta de todos os estudantes que almejam a verdadeira iniciação e o acesso
aos mistérios, para verem por si mesmos e não ensinarem sobre o que apenas
ouviram dizer ou encontram nos livros, mas sobre aquilo que conhecem
cientificamente e diretamente e do qual participam.
Àqueles que
ouvem a voz, os iniciados tanto externa como internamente nós consideramos
membros ligados diretamente a esta fraternidade. Aqueles que comungam com o pai
e conhecem a verdadeira vontade não voltam mais atrás. Estes serão
representantes da fraternidade da luz na terra.
No entanto
apesar de tudo isso ser belo e suficiente nós queremos mais alem, almejamos
descobertas, e, como já foi dito, provas, que todo participante tanto mais cedo
quanto possível comprove por si mesmo e seja testemunha a partir de sua própria
experiêcia, não de teorias ou palavras de mestres, como fazem outras escolas, não
fazendo segredo sua vivência (como fazem outras escolas para que os estudantes
não compartilhem entre si que não tem tido experiência direta alguma ou que sua
experiência mostra até mesmo o contrário da teoria), mas com testemunho de sua
própria vida, experiência e exemplo, para outros que ainda não sabem. Pois
aqui, principalmente nesses casos, o segredo é realmente inimigo da verdade.
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Características da Rosacruz
Como religião somos ecumênicos e aceitamos pessoas de todas as religiões sem que tenham a necessidade de escolher entre uma e outra nem abandonar sua religião ou suas convicções religiosas ou antirreligiosas.
Como escola de ciências aceitamos pessoas de todas as religiões, ordens ou escolas, da mesma maneira como aceitamos da parte das religiões, porém, como uma escola científica que estuda o oculto aos sentidos do mundo, e também os fenômenos típicos da religião, nós temos práticas e procedimentos religiosos, experimentais ou não, que devem ser adotados pelo estudante independente da sua orientação religiosa (pois ele deve experimentá-los para ver por si mesmo e não ser um mero repetidor). Destes, os já comprovados e aceitos por nós nem sempre são compreendidos pelos aprendizes como científicos: pois eles ainda não os comprovaram.
Como tradição ela sempre conserva um elemento característico principal a partir de uma de suas manifestações, o hermetismo ou ciência hermética.
Porem, se identificarmos mais precisamente o elemento principal comum tanto à religiosidade quanto ao modo de investigação científica da rosacruz é o modo de conhecer diretamente a sabedoria, isto é, o modo gnóstico de conhecer é precisamente este elemento. Em resumo este modo de conhecer significa a experiência direta, tornar-se uno com o obejeto do conhecimento, ver por si e em si mesmo, conhecer a verdade. Este modo gnóstico não se restringe apenas à ciência hermética ou à religião gnóstica, ele é comum a algumas religiões como o budismo, o cristiabismo primitivo, o taoísmo, o jainismo, o hinduísmo, o xamanismo original, etc.. Mas na escola rosacruz ele deve novamente recuperar sua maneira de proceder original em cada uma dessas.
Outra característica da rosacruz que é sua base milenar está no sincretismo das civilizações orientais e ocidentais, pois na verdade tal separação não existe. Dentre esses elementos marcantes, temos novamente a ciência, é o gnosticismo (que alguns insistem em chamar erroneamente de cristianismo primitivo, mas que podemos também recuperar este nesse estudo), o hinduísmo (mais precisamente a ciência yogue e tântrica), o budismo, do theravada ao tântrico (vajrayana), o taoísmo, que é fonte de inspiração religiosa, política (em sua maneira de viver) e como ciência (é também alquímico). Estes são num sentido os quatro braços da cruz em direção ao centro, o florescer da rosa.
Em outro sentido temos a cruz de Cristo (e do Egito alquímico-hermético) e a rosa que é a flor de lótus do budismo e da yoga, do hinduísmo e jainismo. Num sentido mais sincrético e resumido temos ainda a cruz representando ocidente (cristianismo, gnosticismo, maçonaria, ciência, etc.) e a flor de lótus o oriente (budismo, yoga, taoísmo, tantrismo, etc.). Porém, não se pode dissociar a rosa da cruz como elementos separados, pois na realidade não existe tal divisão do mundo em oriental e ocidental. Devemos admitir, por exemplo, que Jesus viveu no oriente, que Hermes talvez seja chinês, que a filosofia gnóstica é um fenômeno da cultura helênica, e que não importa de onde venha a verdade mas que venha.
Em outro sentido mais profundo temos a união ou a dissolução mútua de atman e anatta das duas vertentes "rivais" da yoga, budismo ou jainismo que negam o eu e do hinduísmo, yoga ou racionismo que afirmam eu, ou do ocidente que cultua a personalidade (embora Cristo tenha pregado a negação do eu) e do oriente que a desconstrói. Enfim, a superação da visão dual e limitada. A rosa central é o resultado desse processo. O desabrochar da da flor da não dualidade, da unidade de tudo.
Como escola de ciências aceitamos pessoas de todas as religiões, ordens ou escolas, da mesma maneira como aceitamos da parte das religiões, porém, como uma escola científica que estuda o oculto aos sentidos do mundo, e também os fenômenos típicos da religião, nós temos práticas e procedimentos religiosos, experimentais ou não, que devem ser adotados pelo estudante independente da sua orientação religiosa (pois ele deve experimentá-los para ver por si mesmo e não ser um mero repetidor). Destes, os já comprovados e aceitos por nós nem sempre são compreendidos pelos aprendizes como científicos: pois eles ainda não os comprovaram.
Como tradição ela sempre conserva um elemento característico principal a partir de uma de suas manifestações, o hermetismo ou ciência hermética.
Porem, se identificarmos mais precisamente o elemento principal comum tanto à religiosidade quanto ao modo de investigação científica da rosacruz é o modo de conhecer diretamente a sabedoria, isto é, o modo gnóstico de conhecer é precisamente este elemento. Em resumo este modo de conhecer significa a experiência direta, tornar-se uno com o obejeto do conhecimento, ver por si e em si mesmo, conhecer a verdade. Este modo gnóstico não se restringe apenas à ciência hermética ou à religião gnóstica, ele é comum a algumas religiões como o budismo, o cristiabismo primitivo, o taoísmo, o jainismo, o hinduísmo, o xamanismo original, etc.. Mas na escola rosacruz ele deve novamente recuperar sua maneira de proceder original em cada uma dessas.
Outra característica da rosacruz que é sua base milenar está no sincretismo das civilizações orientais e ocidentais, pois na verdade tal separação não existe. Dentre esses elementos marcantes, temos novamente a ciência, é o gnosticismo (que alguns insistem em chamar erroneamente de cristianismo primitivo, mas que podemos também recuperar este nesse estudo), o hinduísmo (mais precisamente a ciência yogue e tântrica), o budismo, do theravada ao tântrico (vajrayana), o taoísmo, que é fonte de inspiração religiosa, política (em sua maneira de viver) e como ciência (é também alquímico). Estes são num sentido os quatro braços da cruz em direção ao centro, o florescer da rosa.
Em outro sentido temos a cruz de Cristo (e do Egito alquímico-hermético) e a rosa que é a flor de lótus do budismo e da yoga, do hinduísmo e jainismo. Num sentido mais sincrético e resumido temos ainda a cruz representando ocidente (cristianismo, gnosticismo, maçonaria, ciência, etc.) e a flor de lótus o oriente (budismo, yoga, taoísmo, tantrismo, etc.). Porém, não se pode dissociar a rosa da cruz como elementos separados, pois na realidade não existe tal divisão do mundo em oriental e ocidental. Devemos admitir, por exemplo, que Jesus viveu no oriente, que Hermes talvez seja chinês, que a filosofia gnóstica é um fenômeno da cultura helênica, e que não importa de onde venha a verdade mas que venha.
Em outro sentido mais profundo temos a união ou a dissolução mútua de atman e anatta das duas vertentes "rivais" da yoga, budismo ou jainismo que negam o eu e do hinduísmo, yoga ou racionismo que afirmam eu, ou do ocidente que cultua a personalidade (embora Cristo tenha pregado a negação do eu) e do oriente que a desconstrói. Enfim, a superação da visão dual e limitada. A rosa central é o resultado desse processo. O desabrochar da da flor da não dualidade, da unidade de tudo.
Assinar:
Postagens (Atom)