segunda-feira, 27 de maio de 2013

PROGRAMA PRÁTICO E ESTUDOS 2013 - 0 (revisado - com a tabela nova no final)


 

Programa prático básico para a primeira iniciação - grau 0

 

        Os métodos a seguir são apenas os básicos indispensáveis, no meio de vários que podem ser testados na fase experimental (científica) da ordem. As três partes a seguir (A, B e C) podem ser apresentadas separadamente ou em seus suas nove subdivisões (9 tarefas). Este esquema não esclarece o processo nem o procedimento para realizá-lo, mas será disponibilizado a todos que entrarem em contato e aprofundado por orientações para todos aqueles que quiserem ser iniciados.

 

Iniciação:

 

As 9 tarefas do neófito:

 

(A) 3 meditações:

1. Iniciação propriamente dita:

Meditação com a respiração (pranayama) pelos métodos próprios desta ordem. Não é apropriado divulgar publicamente este método.

É o “encontro consigo mesmo”, o embrião daquele “que vai nascer”. Esse encontro é a experiência direta da consciência pura, em si mesma, diferente dos seus conteúdos ou de olhar para ela junto com os conteúdos. É a consciência da consciência, mas aqui em seu estado intocado, puro, original, através de um método próprio de nossa escola. 

Neste reconhecimento, “nascido novamente”, agora para o real, o iniciado deve escolher o nome do embrião (poderá ser alterado até entrar na ordem onde escolherá o definitivo, todos têm que ter significado especial para o iniciado e apontar para sua meta).

2. Estar presente aqui agora momento a momento segundo nossos métodos iniciais (1) formais e intensivos (meditação sentado, andando, em pé e deitado) e (2) cotidianos (métodos de: auto-observação; observação do que ocorrer; e pergunta chave). Todos estando consciente da consciência presente.

3. Meditação analítica segundo nossos métodos, depois de concentração e relaxamento, sobre os temas do programa de estudos (especialmente para o iniciante se a mente estiver agitada), métodos de transformação mental e das impressões e para ver por si mesmo.

 

(B) 4 yogas:

1. “Giro”

2. “Abdominal”

3. “Arco de Nuit”

4. Viparita-karani com meditação, que pode ser visualização.

Estas yogas podem ser alteradas de acordo com a época e com o professor, mas sua origem gira sempre em torno da hatha yoga ou raja yoga ou yoga tibetana entre outras yogas autênticas. Este ano está sendo oferecida em destaque a “saudação ao sol” e uma sequencia relevante de efeito sensível e imediato.

 

(C) 2 exercícios:

1. Concentrações (desenho, mala, recitações, mantra, vela, espelho, etc. (a escolhida);

2. Auto-observação no sono e no sonho ou manter a consciência no sono: “sonho lúcido” ou “saída do corpo” conscientemente; o uso de objeto no sonho ou outros métodos experimentais disponíveis com objetivo igual ou semelhante (método RC ou tibetano ou outros.) .

 

1 proteção mágica: banimentos e círculo de proteção (na forma experimental os resultados devem sempre ser comparados com ocasiões controle, em que não se usa o método).

 

Demais procedimentos e instruções indispensáveis:

O caderno: tudo deve ser registrado no diário de práticas experimentais, preferencialmente sempre logo após o ocorrido; na ocasião é oferecida a instrução de como e o que anotar no diário.

O lembrete: cordão ou “pulseira mágica”: seu efeito é (1) servir como lembrete ao iniciado de sua tarefa e (2) chave para desapego. Explicação disso e a razão da cor podem ser oferecidas brevemente ao receber.

Os cumprimentos, sinais, mudras e assinaturas: explicação dos tipos comprimento, do sinal do “poder silencioso” e dos tipos de assinatura. Por razões diversas nem todos os sinais serão permitidos a todos. Uma das razões é por haverem sinais coincidentes com outras ordens, outra é por revelarem graus que não coincidem em diversas ordens (por essa razões sinais secundários e/ou posteriores foram abolidos), outra é que os participantes da ordem não devem oficialmente se reconhecerem, nem devem procurar conhecer outros membros, entre outras razões. A única exceção a isso é o comprimento RC, pela base de toda rosacruz ser o trabalho alquímico assim como é o de nossa ordem e nós não temos “pudores” ou “segredos” sobre o uso da yoga sexual e do tantra, sexual ou não, a não serem os procedimentos avançados e perigosos. No nível científico quase todas as formas de alquimia podem ser realizadas e comunicadas, essa restrição não existe mais, nem há razão para se manter. Deste modo, logo no início o candidato deve ser informado sobre os procedimentos da ordem quanto a isso e dado a opção de realizar alguma operação básica, se desejar, e de conhecer suas consequências, visto que justamente esses procedimentos e suas origens diferenciam as ordens verdadeiras das falsas, as de linhagem das especulativas e as autênticas das equivocadas. Hoje a chamada magia sexual é estudada cientificamente em algumas de suas formas, em nossa ordem é assim também desde que tomando os devidos cuidados e sendo previamente preparado. Os mudras sexuais são explicados desde o início em seu duplo significado e para aqueles que querem e podem, é realizada uma aula especial onde serão iniciados num nível prático inicial.

Certificado: ao fim da graduação da F.G.T.O. Recebe-se o certificado correspondente aos graus e as iniciações (não fazemos equivalências de graus de outras ordens, porém aproveitamos o aprendizado mesmo quando é preciso reverter). Obs.: apenas ao final da graduação da FITO considera-se a formatura requerida a ordem.

Instrução: para o fortalecimento da vontade no nível requerido e indispensável ao trabalho, é recomendado, desde já, o exercício de que a primeira e a última leitura do dia deve ser com relação a sua busca espiritual. Pode ser também elaborada uma recitação para o acordar e para antes de deitar. Isto pode parecer místico ou ritualístico, mas na verdade tem uma razão profunda e um objetivo cuja realização pode ser cientificamente comprovada.

 

Programa de estudos

 

        Sendo nossa programação eminentemente prática com o intuito de comprovar por si mesmo, o tempo é muito valorizado, não podendo ser utilizado como justificativa a falta de tempo, devemos administrá-lo de maneira sábia. Isto equivale primeiro a eliminar aquelas atividades prejudiciais, em seguida as inúteis e ainda depois resumir as outras a fim de irmos aos poucos dando lugar à Grande Obra. Como diz Sêneca, gastamos o tempo como se tivéssemos uma fonte eterna da qual sempre poderemos dispor ao nosso bel prazer. Este é um dos mais comuns obstáculos que os exotéricos dificilmente assumem; prorrogam, gastam tempo preguiçando, desleixam na regularidade das práticas, ou apenas sentem-se ligados a uma ordem por frequentar rituais semanais e com isso se dão por satisfeitos. Esta vergonhosa forma de autoengano é repudiada em nossa ordem.

        Aqui somos instigados a responder a perguntas sobre as práticas de outra forma. Por exemplo, se nos perguntam você medita? Devemos responder “Todos os dias!” e como não devemos mentir... Os mais experientes podem dizer ainda mais “Todos os dias até o fim, meditar é a coisa mais importante que alguém pode fazer na vida.” Assim nos exercitamos em várias coisas inclusive em abandonar completamente a mentira e a falsidade.

        Essa introdução foi necessária para compreender o aspecto prático de nosso estudo teórico. Não simplesmente estudamos, nem tentamos memorizar conteúdos sem compreendê-los. Mesmo quando estamos lendo ou ouvindo estaremos praticando. O objetivo do nosso estudo é compreender as nossas práticas e como funcionam. Dificilmente diremos por quê. Somos como cientistas, não nos interessa o “por que”, como pensam as pessoas, nos interessamos é no “o que” e no “como”, dificilmente no “para que”. Existe muita diferença entre pragmtismo e ser utilitarista, essa última além de tudo é uma fraqueza. Função é apenas uma projeção, da maneira humana de ver, sobre as coisas, atribuindo significados arbitrários e buscando justificativas. Assim como bons meninos em matéria de ciência devemos nos abster de qualquer juízo de valor antes de termos os resultados de nossos experimentos.

Eis desde já uma diferença grande em nossa ordem. Geralmente descrevem-se práticas explicando que “fazemos isso para isso” no intuito de receber isso e que o resultado será esse e esse outro. Ora, assim não vêem os tolos que estão sendo conduzidos, sugestionados e às vezes até enganados. Sendo levados a interpretar experiências outras como sendo aquelas esperadas. Por isso a força de comprovação é tão pequena, que muitos se tornam até “adeptos da fé”.

        Aqui nada será dito, o orientador dirá o “como” dará as coordenadas. O aprendiz irá fazer a prática e observar. Contar então tudo ao professor, o professor é que identificará se o resultado ocorreu ou não; o que ele deve acrescentar e o que deve diminuir; ao que deve dar atenção e o que deve abandonar. Aqui fica claro o motivo pelo qual escolas desse tipo de sistema mudam tanto e não têm conceitos fixos. Esse é um dos motivos, para não contaminar o experimento. Assim também não juntamos multidões em salas, mas procuramos orientar os interessados nos aspectos iniciáticos um por um e mesmo quando há necessidade de vários aprenderem juntos, as entrevistas são individuais e as orientações particulares. Dificilmente o que serve para um serve para outro. É por isso que algumas religiões falham muito em seu objetivo nivelando tudo ao nível de compreensão muito básico, muito baixo, da populaça como diz Nietzsche.

Este caráter não sendo místico nem sectário, mas científico e filosófico também não dispensa o caráter religioso, quer dizer, não o exclui, mas se aplica, sendo que essa “religião” não é dogmática nem menospreza a razão nem a lógica, apenas coloca a razão, como a ciência coloca, dentro de seus limites naturais como uma ferramenta para o que é mais importante, a evidência experimental. Logo, não há suspensão de qualquer faculdade, mas o exercício intensivo delas. O que dispensamos, como na ciência, são os obstáculos que atrapalham nossa visão, tais como preconcepções, crenças infundadas, etc. Religião aqui tem novamente o significado real, de reunião ou releitura. Isso que dizer que não nos separamos da coisa observada para entendê-la como supostamente se pretendia nos séculos anteriores, pelo contrário, por métodos adequados, nos unimos a ela, nos tornamos um com ela, a vivenciamos mais de perto. A partir do novo modo de ver e do esclarecimento fazemos uma releitura mais apropriada dos fenômenos.

        Um terceiro aspecto: o estudo pode ser extenso ou curto, seguindo uma linha de pensamento ou várias. Mas há um “esqueleto básico”. Uma preparação essencial. O estudo nesse grau é também preparatório, assim, além de ser prático ele vai ter que comportar muitos conhecimentos e modos de ver novos; o estudo não é algo de menos importância, é também fundamental. Como diz Genshô: “Com estudo não se vai longe, mas sem estudo não se vai a lugar algum”.

        Existem nossos textos, nossos métodos, e existem outros também que serão usados. Não nos privamos de estudar outros, mas ao contrário vamos conhecer em que se baseia o fundamento do conhecimento segundo várias linhas filosóficas. Estudaremos a epistemologia das ciências e os fundamentos do conhecimento humano, como deve fazer qualquer acadêmico em ciência ou filosofia. E iremos produzir relatórios e trabalhos de pesquisa, artigos, ensaios e monografias. Mas como não somos acadêmicos, não são as notas dos trabalhos que proporcionarão a graduação, mas o sucesso prático mínimo exigido, expresso nos relatórios e avaliado através de sinais inequívocos e perguntas chave.

Então embora nossos textos no início foquem as linhas de nossas primeiras práticas, existem textos fundamentais para a compreensão do modo de ver de viver e de pensar ao qual deveremos nos familiarizar para que venhamos revelar a nós mesmos o que já está em nosso interior, ou seja, o que já nos é familiar. Estamos nos aproximando dos alvos quando sentimos um gosto de estar retornando à nossa casa depois de longa viagem sem rumo. Todas as escolas verdadeiras em todos os tempos concordam no principio básico do conhecimento, pois de fato só é possível um tipo único de conhecimento, aquele que muitos acreditam possuir, mas não possuem, o conhecimento de “si mesmo”. Tal princípio não é de fácil assimilação para ser discutido aqui, por isso temos livros e vários artigos que procuram não apenas explicar, mas também demonstrar esse fato.

Cada parte teórica dessa apresentação, por exemplo, será aprofundada em seus múltiplos aspectos, além disso, é claro que existem muitas outras questões que não cabem numa apresentação, e também estudaremos, além de textos da ordem, textos de outras ordens, escolas; textos de outros livros e sites. Estudamos textos “opcionais”, textos “obrigatórios”, textos de diversão e textos introdutórios. E mais que isso, pesquisas próprias, produção de artigos, resenhas, resumos, ensaios e monografias, enfim estudamos também nossa própria produção atual.


Mais benefícios da ordem

 

Temos dificuldades na vida e em ver “a verdade” por causa de nossas fraquezas e impurezas, que ocupam nossa mente, tomando nosso tempo e energia, desviando nossa atenção e nos desgastando emocionalmente. Já no início do trabalho o primeiro passo é fazer uma “limpeza”, uma redução e uma simplificação, eliminando parte dos obstáculos que nos impedem de ver e de ser conscientes. Começando pelos mais fáceis eliminando já muitas fraquezas, impurezas e assim sofrendo menos.

Há algo “esotérico” também que pode ser feito aqui. Alguns chamam de “psicológico”. O estranho é que as mesmas pessoas que usam essa terminologia costumam ter como “psicológico” algo subjetivo, mais fácil de controlar e até mesmo falso. Para evitar isso ou qualquer psicologismo devemos chamar de espiritual, que aqui tem o sentido de realidade profunda. Espiritualidade, portanto, é tratar das coisas “reais", palpáveis, observáveis, acessíveis, experienciáveis, ou seja, tudo o que normalmente se chama mental e mais alguma coisa. Em resumo, tudo a que realmente temos acesso direto. Desfeito esse engano podemos começar com o tratamento ou dieta que nos levará da mentalidade confusa, ofuscada, obnubilada, estressada para a mentalidade lúcida, organizada, clara, calma.

A primeira coisa e “mais fácil” de se abandonar é nosso sofrimento, pois nós não o queremos, parece incrível, mas nós o cultivamos também um pouco e nos agarramos a ele e levamos conosco quando poderíamos por vezes deixá-lo. Ele está baseado em certas fraquezas, condicionamentos, sentimentos mal interpretados, confusão mental... Enfim, em impurezas, ou no que chamamos de impurezas, que são também fraquezas. Elas impedem de desenvolver nossa força de vontade. Então vamos aprender logo a sofrer a metade do que sofremos agora. E também como abandonar, dissolver e/ou transformar essas impurezas para nosso benefício. Segue abaixo uma tabela que sintetiza elementos trabalhados nesse início de caminhada. Os da primeira coluna são eliminados logo através da observação, do autoconhecimento e da meditação, com o simples ato-decisão de abandonar.

 

Obs.:

 

Exercícios retrospectivos são para grau de companheiro assim como recitações, demais proteções, figuras e símbolos, “pentagramas” etc.

Pesquisas outras do grau companheiro: regressão; vidas passadas; “viagem astral”; meditações vajrayanas e iniciações; funcionamento interno de ordens; manuscritos como Nag Hamad e Mar Morto, ou relativos ao zoroastrismo, Hermes e transmutação do caduceu e outras do mesmo tipo; visualizações, etc, etc.

A ordem não lida com dinheiro nem presta auxílio em dinheiro o que não impede que seus membros o façam uns aos outros. Mas desde o início se é estimulado à ajuda mútua, à troca de favores e prestação de serviços, auxílio legal quando houverem advogados, de saúde quando houverem médicos, etc., encaminhamento preferencial para as oportunidades quanto a dinheiro e trabalho, os membros também podem constituir sociedades de aplicadores num fundo comum com destinações preestabelecidas, poupança, aplicações bancarias e na bolsa de valores, somando suas quantias e compartilhando com equanimidade os lucros. E podemos nos ocupar de outras investimentos financeiros similares a esses ou não e promoção de eventos para reverter em algum bem para si ou para a ordem, porém isto deve ser iniciativa privada de seus membros individualmente ou em grupos ou como um todo e não é considerado uma obrigação ou um serviço prestado pela ordem embora só os membros devam participar no investimento e nos lucros a não ser no caso de doação.

Os únicos serviços que se consideram típicos e obrigatórios da ordem são as instruções individuais e em conjunto e as iniciações e práticas dirigidas. No entanto a partir da instituição das fraternidades podemos até estar empenhados também em algumas palestras e ensinamentos públicos, realização de retiros e “workshops”. É também a intenção deste frater que lhe escreve, estudar a possibilidade da instituição do seguimento religioso da ordem, abrindo os benefícios do Santuário de Thelema e de outros a pessoas fora de nossa ordem, sejam eles religiosos, ateístas ou agnósticos, ou simplesmente pessoas que não encontram nas religiões atuais um refúgio que os contente ou que queiram agregar mais uma visão religiosa à sua. Estamos abertos a propostas, pesquisas e estudos de outros de fora da ordem. Porém sempre alertado que este pesquisador terá que ser necessariamente iniciado e galgar pelo menos o grau de companheiro conhecendo a própria vontade, pois não se pode confiar uma tarefa como essa a uma pessoa que não despertou um mínimo de consciência da realidade nem o conhecimento de sua própria vontade, nem atingiu certos estados de meditação nem a “conversação com o anjo guardião”, o que seria apenas criar mais uma religião inferior que arrastaria vários seres humanos pela lama da estagnação espiritual.

Nossa ordem se compõe de 11 graus sendo que um deles é o 0, ou estudante esses graus são relativos ás iniciações fundamentais e passagens de estado e experiência direta. Mas como já foi dito são dadas várias outras iniciações alternativas, cursos, pesquisas, a depender do professor e da necessidade e ou vontade do estudioso. Os 11 graus são as subdivisões dos 3 graus espirituais, ou platôs de fato, cada um com seu aprofundamento e domínios característicos. Em breve será publicado um esquema explicativo e com alguns detalhamentos de cada grau. Os 3 graus são divididos em escolas, confrarias e/ou fraternidades. A ordem maior, chamada aqui O.I.T.O., deve ser alcançada após a graduação científica através da FGTO ou a graduação, digamos, “antroposófica” através da CGRC ou pelo ingresso na FBNA. Das duas primeiras o estudante deve ainda penetrar como pesquisador rosacruz na FITO e obter sua graduação, além de algo como um mestrado ou especialização em que deverá elaborar sua tese especifica ou escola. A FBNA é independente disso e em si mesma já pode levar à realização interna ao final de sua jornada, houve aqui apenas a coincidência de coordenação. Sendo que (devido ao nosso método) o estudante precisa pelo menos passar pela aprendizagem e experiência do nosso modo de ver e de “observar”, equivalente à primeira iniciação científica ou grau 0, para de fato ser um estudante de acordo com o nosso tipo de pesquisa e metodologia.



As principais bases do sofrimento aqui agora –
aprendendo a sofrer a metade do que sofremos.

Sofrimento que eliminaremos logo no caminho mundano pelo abandono, conhecimento e meditação
Sofrimento correspondente e/ou semelhante que eliminaremos no caminho superior
Medo; superstição; desconfiança; apego a preceito, procedimento,
regras, crenças em rituais
insegurança
Preocupação
Problemas da vida
Mágoa, ódio, rancor, ressentimento
Raiva, aversão
Desânimo, cansaço, falta de energia e de saúde, sonolência, torpor
Preguiça, má-vontade
Inconsciência, desconhecimento,
entendimento incorreto,
dúvida
Ignorância, delusão
Inveja, malícia, ambição, vício,
Cobiça, desejo-apego
Crença num eu e numa substancialidade inerente, presunção
 
Desejo-apego por ser existir ou por aniquilar-se
Inquietação, agitação,
desperdício de energia, angústia, desespero, euforia
Ansiedade,
insatisfatoriedade,
depressão, dor
Inação, passividade,
distração, falta de vontade
Impotência da vontade, limitação, falta de poderes,

 

        Esta também não é uma tabela completa nem exata, mas um mapa para guiar-se e identificar as impurezas que serão eliminadas, ou apenas um exemplo não complexo. As demais serão trabalhadas ao entrar na ordem interna, até a sua dissolução e/ou transformação, conforme seja o caso.