sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A Investigação Científica do Oculto


            O chamado de oculto é tudo aquilo que escapa da nossa experiência comum e de nossos sentidos ordinários, é também aquilo que escapa de nossa inteligência subdesenvolvida e de nossos hábitos mecânicos cotidianos, portanto tudo que está ou poderá estar presente e escapa por um motivo ou por outro de nossa consciência normal.

Nesta via da ordem estudamos disciplinas, mas não como era no passado, uma por grau. Estudamos como uma universidade multidisciplinar sistêmica. Toda disciplina tem relação com tudo e com todas as outras, mas o foco disciplinar em cada uma não só a distingue como determina as habilidades a serem dominadas pelo estudante.

É preciso esclarecer que no processo de graduação existem muitas especialidades, mas elas não podem escapar daquelas que mais condizem com os objetivos elevados da ordem. Por isso mesmo a investigação, o estudo e a pesquisa da estudante não deixará de passar primeiro de tudo pelo estudo da consciência e de nossas aspirações mais elevadas, sim, de forma científica: a estudante precisa compreender que se trata de fenômenos palpáveis, experimentados e mesmo calculados, não de meras abstrações e teorias (ou hipóteses como chamamos) como o assunto é tratado nas religiões e em algumas escolas esotéricas. Não se trata de estudar o misticismo nem o mito, mas exatamente de desmistificar e desmitificar o assunto, tratá-lo racional, estatística e experimentalmente. A via científica se encarrega justamente de experimentar, testar e explicar cientificamente os fenômenos. A validade das hipóteses não é tomada pela simples razão, mas através de evidências, de experimentos e provas.

Quais são as especialidades todas, é um assunto a ser constantemente tratado e revisto, atualizado e depende muito da especialidade do professor e dos interesses do estudante. Mas o currículo básico do qual nenhum pode fugir é precisamente o que pretendo apresentar. As disciplinas estudadas não querendo rotulá-las, mas dar uma noção mais precisa possível nomeando-as de acordo com suas especificidades com termos mais conhecidos externamente. São tais como: conscienciologia, meditação, yoga, projeciologia, espiritualismo, fenomenismo, desenvolvimentologia psíquica, psicanalise básica, ciências cronológicas, cosmologia, metodologia da ciência, epistemologia, eterno retorno, ciências ocultas, eudaemonologia, mentalismo, transpessoalismo, cinestesia, tecnologias de comunicação e medições interdimensionais, transcomunicação interestados e interdimensionais, níveis de energia e matéria, platôs de consciência, transformação, transmutação e transfiguração, materialização, fenômenos especiais, telepatia, telecinesia, ufologia, teurgia, alta magia, angeologia e estudo dos devas e seus mundos, iluminacionismo, níveis de matéria e energia, vibrações e ondas, ciências naturais, magia natural, tantrismo, alquimia, alquimia psíquica e sexual, princípios herméticos em nível micro e macro, escatologia pessoal, ontologia das substâncias, natureza e potenciais da mente humana, eletromagnetismo, prana, fótons e corpos de luz, ciências da respiração, medição de energias corporais e mentais entre mais algumas outras. Estes são apenas exemplos gerais que podem ser estudados em conjuntos específicos ou subdivididos em mais matérias.

Ao contrário de estudá-las como disciplinas isolados, primeiro vemos todos tudo junto, num grande todo inter-relacionado, para em seguida estudá-las aparte e aprofundar segundo a vontade e ou aptidão de cada um, para enfim reunirmos tudo novamente com equipes de agora especialistas em constante troca de informações, descobertas e invenções para os objetivos da ordem, para o bem de todos e para o progresso da humanidade.

Como exemplo dessa relação podemos dizer, por exemplo, que estudamos física, filosofia, projeciologia e tarot. Aí estão quatro disciplinas que aparentemente não tem a ver uma com a outra. Mas não é verdade: o estudante de projeciologia precisa dominar alguns conceitos de física se quer entender o processo que envolve a matéria, a energia e a mente ao aparentemente sair do próprio corpo e entrar em contato com outra realidade. Ele precisara raciocinar de modo científico e filosófico para isso e ele pode ter alguma ajuda na escolha dos procedimentos baseado em raciocínios ou ideias novas surgida na leitura e associações de símbolos arquetípicos de um dado jogo do tarot. O estudante de física pode fazer o mesmo com todo o resto, e se domina a projeção, pode utilizá-la para penetrar um material denso, visitar um local distante, e ter pelo menos uma ideia de como é aquele material ou num nivem micro como se arrumam seus átomos ou investigar experiências psicofísicas, etc. através da numerologia do taro ou mesmo de seus símbolos ele pode calcular propriedades de alguma substância ou prever as possibilidades de desenvolvimento de um experimento.

Este método tríplice, de nossa academia, para educação e especialização, transversal e totalmente inter-relacionada entre seus participantes, é o melhor para os novos tempos e gerações atuais. Ele evita a informação fragmentada e a segregação dos estudantes por especialidades, além de otimizar enormemente o processo de aprendizado, de experiências pessoais e conhecimentos adquiridos de todas as áreas sem perder o foco nem o aprofundamento no seu campo de preferência.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A ATUALIDADE DA CIÊNCIA ALQUÍMICA


Nosso método de pesquisa


                Os símbolos usados na alquimia na forma de metáforas utilizando nomes de certos metais e outras substâncias podem ser encontrados de forma similar em várias culturas, de vários povos, de várias épocas. Essa descoberta empírica sempre ocorreu ao longo da história, mas também foi passada de uma geração a outra e de um povo a outro. Desse modo a investigação da origem das descobertas e de seus diferentes procedimentos nas diversas culturas será sempre difícil e muitas vezes inconclusiva.

                Mas o que interessa aqui é demonstrar que há esta similaridade e aparente universalidade da simbologia. Também falar do significado de algumas das mais importantes simbologias já que os símbolos isolados em si mesmo dizem quase nada, é pela relação em seu próprio contexto decifrado que ele pode começar a se entendido. Para isso vamos nos servir não apenas das informações vinda de tradições onde estão mais presentes, a exemplo das rosacruz, maçônica, árabe e oriental, como são dadas através de seus graus, mas também através das explicações encontradas nos próprios textos que deram origem a determinadas tradições. Isto desde aquelas ligadas a mais indecifrável para o não iniciado, que é a tradição hermética, até aquelas que falaram abertamente os significados deixando em símiles apenas os procedimentos, que são as tradições orientais, tais como as budistas e hindus. Então com esses documentos em mente podemos partir para outros, dos quais poderemos inferir, com quase cem por cento de certeza, terem a mesma origem “doutrinária” de onde aqueles viajantes ao oriente sorveram informações, lendas, mitos, símbolos, etc. e ocultaram ainda mais pelo receio da das perseguições da época.

                Faz parte também dos nossos objetivos explorar as principais razões para a manutenção dos segredos. Esses segredos são até hoje tão cuidados cuidadosamente disfarçados que muitos duvidam ou mesmo desconhecem completamente a existência da referida ciência nos dias de hoje. É fácil perceber a arrogância de muitos acadêmicos que acreditam piamente que sabem do que trata a alquimia e que não passa de rudimentos de ciência e de erros superados. Não sabendo eles caíram no engano que foi projetado exatamente para os arrogantes. O enredo dos textos alquímicos é especialmente planejado, visando afastar o chamado profano, construído exatamente para afastar certos perfis psicológicos, o que parece revoltante para alguns. Um dos objetivos do nosso estudo, portanto, passa por esclarecer não só que é assim e como é, mas explicar as principais razões e perigos que estão por trás desse cuidado aparentemente excessivo nos dias de hoje.