quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O SISTEMA INICIÁTICO DA ORDEM (parte 2)

 A GRADUAÇÃO INICIÁTICA CIENTÍFICA
                Em alguns outros artigos já foram expostos explicita ou implicitamente os tipos de iniciação científica da ordem, seus graus e níveis. Os níveis por vezes são chamados de etapas do caminho ou da escalada. E os graus são suas subdivisões. Mas não é demais recordar resumidamente e organizar esquematicamente, em relação às outras iniciações, alguma descrição desses.
                As iniciações científicas e práticas se confundem, dificilmente poderíamos separá-las. As iniciações práticas discutidas anteriormente constituem parte dos graus de formação. Desse modo, os primeiros graus que constituem a graduação prática, do mesmo modo constituem a graduação acadêmica ou científica, e assim por diante. A diferença é que numa temos uma graduação acadêmica de conhecimentos e experimentos científicos e na outra, paralelamente cursada, temos uma graduação prática individual que vai desde práticas exotéricas até outras mais ocultas.
                Agora explicarei a subdivisão dos graus 1, 2, e 3 nos graus I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X e XI.
De agora em diante na graduação iniciática ritualística os graus 1,2, e 3 são chamados câmaras eles são o que costumamos chamar de etapas. A primeira câmara (1ºgrau) é chamada de torre do xadrez, a segunda de cavaleiro e ou bispo e a terceira de rei ou rainha em exercício (em preparação, estágio, treinamento) e se ela alcança o grau X e ou XI é rei ou rainha consumado. Os outros (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX ) podem ser chamados subgraus são nominados de acordo com suas características. Nela primeiro a pessoa é iniciada na ciência, alquimia, na segunda etapa ela é introduzida nos mistérios, na religião, e por último no esotérico, na yoga, no tantra ou realização profunda.
Na graduação prática os graus 1, 2 e 3 são chamados de níveis ou simplesmente graus, mas também são chamados pelos nomes da graduação acadêmica, como foi nominado anteriormente: graduação, pós-graduação e doutorado respectivamente. Estes também podem ser chamados pelos nomes das iniciações ritualísticas (1ºgrau, torre do xadrez, 2ºgrau, cavaleiro e ou bispo e 3º grau, rei ou rainha em exercício; e se ela alcança o grau X e ou XI é rei ou rainha consumado). Já a subdivisão destes é chamada de graus práticos ou degraus ou platôs da experiência, quando todas as práticas alcançam realização plena de acordo com o nível. Neste caso os níveis coincidem com platôs de experiência e penetração. A primeira etapa como explicado em outros artigos é cientifica, a segunda é religiosa (ou filosófica como preferem alguns) e a terceira é tântrica, ou seja, religiosa de fato, yóguica de fato. A primeira etapa é de conhecimento, a segunda de contato e a terceira de união, a quarta pode acontecer sendo então nesse caso chamada de etapa de realização.
Na graduação científica ou acadêmica, que é a que vamos abordar agora, não existem os graus, este são chamados de níveis, como foi dito acima: graduação, pós-graduação e doutorado. E neles existem os subgraus de formação: três ou quatro na graduação, três na pós-graduação e três no doutorado que são chamados simplesmente de graus ou séries. Assim temos a graduação com graus I, II, III podendo ter mais um IVº; a pós-graduação com os graus I, II, e III; e do mesmo modo o doutorado. Mas podemos utilizar a ideia de graus já que eles são cursados paralelamente. Então os podemos também chamá-los de graus e subgraus respectivamente. Nela não temos graus de consumação de fato, a consumação é a culminação no grão IX, com a consecução do doutorado. Se houver atingimento dos graus de consumação nas outras vias de graduação ela simplesmente é chamada de rei ou rainha consumado tendo ou não concluído o doutorado. Sendo que o ideal de um bodhisattva é continuar estudando praticando e pesquisando para melhor guiar os seres.
Seguem abaixo alguns trechos de artigos anteriores revisados que aclaram mais um pouco a questão das etapas da escalada em sua relação direta com a formação por um lado, e, por outro com a realização prática.
AS TRÊS ETAPAS DA ESCALADA
A nossa primeira jornada é marcada predominância do adquirir, do obter. Aqui estão os primeiros passos e a base, a parte mais importante, pois sem a base, construções em níveis superiores são muito perigosas e desabam rápido. Aqui vem o conhecimento em grande volume de informações e até uma tempestade às vezes; até que o aluno esteja cheio e perceba que o importante são as relações que constrói entre os conhecimentos, os insights, e o que faz com eles. É o jardim de infância. Onde aproveitamos os impulsos da natureza pelo prazer pelo novo, pelo conhecimento e pela segurança (o familiar, o estar em casa) e dirigimos essas forças em proveito da libertação. O noviço dedicará mais tempo e energia para adquirir principalmente aquilo que não tem, mas acha que tem, a saber: consciência, vontade e amor. Junto com isso técnicas, meios, exercícios, metodologias, para realizar as tarefas que ainda não é capaz ou não sabe, é o começo da sabedoria e do autoconhecimento, rumo à autolibertação.
O estudante não reconheceu de fato o inimigo no ego ainda; mas uma parte dele aprenderá a querer libertar-se de “si mesmo”, do falso ego e de suas projeções e limitações. Vamos adquirir conhecimentos e experiências que mudarão nossa maneira de ver, aproximando-nos cada vez mais de ver as coisas como realmente são. Ainda o sujeito pode não ter percebido a unidade (ainda que já tenha percebido a interconectividade) entre o “mim” e o outro, entre “eu” e o mundo, entre o mundo interior e exterior, nessa fase, mas esses conhecimentos e experiências podem levá-lo ao “pulo do gato”, ver isso, que a realidade brota, flui como uma coisa só e que a separação é arbitrária, enganosa. Pode durar de três meses a um ano graças ao método, por nosso lado, e o esforço, pelo lado do aluno.
A segunda jornada é marcada pela predominância do abandonar. Aqui já o aspirante reconhece o inimigo no ego ou em partes dele pelo menos, já vai abandonar aquilo que causa o sofrimento sem sofrer com isso e logo estar forte para abandonar também os obstáculos que impedem a visão do real. Os conhecimentos são mais e mais aplicados e surgirão os insights que orientarão o melhor caminho e a visão do estudante. Já não deve haver mais divisão entre eu e o mundo, entre o “mim” e o cosmo, no nível da compreensão, portanto, ele abandona não os instintos, mas o exagero dos mesmos, no que se refere à (1) autopreservação (sempre desconfiado, hostil, agressivo ou desnecessariamente violento) e (2) reprodução (sempre buscando relações sexuais e sinais reprodutivos que interpreta como beleza, atração, gostosura, sensualidade, paixão ou mesmo amor, etc.) que sugam seu tempo e sua energia. Abandona também atividades prejudiciais e inúteis que se impulsionam pela busca cega do prazer, e emprega seu tempo mais no caminho, na meditação, na concentração, abandona a distração, dispersão, desperdício de si mesmo. A experiência deve ser cada vez mais profunda e expansiva até a compreensão e quiçá a experiência de que ele, de fato, é uno com todo o universo e com tudo e que seu corpo mortal e sua mente humana limitada são apenas uma parte ínfima e efêmera de um fenômeno muito maior ao qual se conectará e do qual participará mais conscientemente. Pode levar de um a cinco anos (ou mais), mas pelos métodos sempre bem direcionados sendo bem aplicados estimo que em três anos qualquer pessoa de inteligência mediana alcance tal estágio num nível de treinamento e leve ao nível de domínio e maestria na próxima etapa.
A terceira jornada é marcada pela predominância da união. É a Yoga, no sentido da palavra. É a verdadeira religião, onde as distinções falsas e discriminações errôneas foram reconhecidas e a abandonadas. O abandonar e adquirir também caminham juntos de modo equânime. O trabalho com as energias sutis pode ser desenvolvido assim como as percepções sutis, o autoconhecimento é o conhecimento também de todo o universo. Micro e macro cosmos são reconhecidos não apenas como similares, mas como um só. Pouco se pode descreve desse desenvolvimento, mas pode-se usar a imagem da onda que se reconhece como sendo na verdade o oceano. Sendo ‘onda’ uma manifestação passageira e limitada desapega-se do erro e ao dissolver no mar não se esquece de si mais, mas sente-se completa, todos os oceanos e todas as ondas podem ser agora por ela conhecidas e sentidas como sua própria realidade. Nesta fase se dá gradativamente o entendimento e a percepção do fluir simultâneo do presente em relação a toda onda causal atrás de si. Assim começa a perceber a complementaridade de tudo, nos três tempos, e da plenitude do presente; a forma e as sensações como consequências da consciência e das intenções, portanto a inseparabilidade entre conhecedor, conhecimento e conhecido, e quiçá chegar ao controle das faculdades cognitivas direcionando sua mente sem obstáculos livremente para qualquer que seja o objeto de conhecimento. Nesse processo a diferença entre ser iluminado ou ainda não ser é apenas com relação a conseguir penetrar e dirigir a consciência aos objetos corretos que serão também aprendidos nesta etapa.
Estas etapas podem ou não ocorrer paralelamente com o processo iniciático, tudo depende do esforço, do talento e da dedicação de cada um assim como também do bom karma do candidato e do seu instrutor (e da purificação do karma através do trabalho também). As ações meritórias são sempre recomendadas, pois nosso karma negativo de muitas vidas é sempre um grande obstáculo à Grande Obra. E embora hajam instrutores habilidosos em várias tradições e alguns com poderes telepáticos fantásticos, nada disso garante o sucesso do estudante se este não quiser e não se dedicar os suficiente. Além do mais, o universo todo pode ser conhecido antes que o coração do próximo venha a ser conhecido. O mistério mais profundo é o outro. O maior engano do mundo é pensar que conhece bem alguém...
A primeira etapa é a aquisição do conhecimento, a segunda a eliminação do prejudicial e a terceira o equilíbrio e a união. A primeira de estudo, a segunda de purificação e só então poder. Pois poder sem sabedoria e com impurezas é a fonte de todo erro de todas as ordens, escolas e religiões. Quando a religião causa desgraça é por que em algum momento houve poder em mãos despreparadas e impuras e ou de ignorantes.
Por isso em nossa primeira escalada predomina o crescimento da consciência, na segunda e com a continuidade dele surge a vontade que tem a força do domínio e da cura, no terceiro então com o crescimento da consciência incrementado pela eliminação dos obstáculos com a força da vontade essa se volta para a união natural das polaridades, então surge o verdadeiro amor, o amor universal, representado pela união ou como se diz “a volta ao lar” (sendo que na segunda etapa o amor no sentido religioso é a mola de força propulsora da vontade e a vontade na terceira etapa é já o poder que realizará a união, ou seja, a culminação amorosa). Com a consciência e o conhecimento se estará pronto para compreender cientificamente os aspectos éticos que culminarão na compreensão da realidade última, una, onde se vê claramente que toda ação se faz a si mesmo, que tudo são aspectos do todo, diferenciados por uma visão contaminada, parcial, obstruída. Como dar poder a quem nem sequer consegue vislumbrar isso? Seria um desastre para o calouro e para a ordem, esse erro será corrigido nos mínimos detalhes. A primeira jornada é experimental, a segunda é filosófica e a terceira é yogi, é a verdadeira religião, a reunião, só que consciente, iluminada, com a totalidade, a realidade pura e plena.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

O SISTEMA INICIÁTICO DA ORDEM

PARTE I: SISTEMA PRÁTICO MÍNIMO

Para obter a graduação total são necessários três tipos de formação simultâneos em cada grau: (1) prática, (2) de conhecimentos e (3) ritualística. Nesta ordem de importância. Assim sendo a prática o mais importante é preciso que o estudante conheça o esqueleto básico de práticas iniciáticas, aquelas que todos terão que realizar para alcançar os objetivos cada vez mais elevados.  

1 = A GRADUAÇÃO
                É a preparação, onde serão aprendidos os pré-requisitos indispensáveis. É a formação. O sistema atualizado que levará qualquer pessoa a estar apto para o caminho iniciático, para o despertar e para a Grade Obra. O sistema não é rígido: pode conter três ou quatro graus conforme a decisão dos encargos, o que não alterará os nomes ou graus seguintes.
Os aprendizados, experiências e conhecimentos envolvidos nesse grau são os relativos ao comportamento, à consciência e à atenção. A iniciada deve comprometer-se com o estudo dos conhecimentos, a atenção vigilante constante e experimentar a mudança comportamental. As práticas e conhecimentos são fixos, isto é, pré-determinados. E os ritos são variáveis e de caráter experimental para o estudante sendo a iniciação final fixa. Há também ritos que não são de caráter experimental para nós, mas já experimentados e confirmados, sendo abertos ao público por serem considerados bons, que devem ser experimentados pelas estudantes, sendo para ela de caráter experimental obrigatório à formação prática. Existem graduações ritualísticas opcionais. Tudo isso é falado na parte sobre ritos e o que são ritos.
Os graus práticos são os abaixo relacionados, mas não os ritos.
Os conhecimentos e ritos serão explicitados em outros artigos.
Cada grau tem três iniciações essenciais e várias opcionais. As iniciações de cada grau, exceto o primeiro, não são sempre necessariamente dadas na mesma ordem, mas de acordo com a análise do professor a cerca da necessidade e ou aptidão do candidato.
Mas as últimas só podem ser mudadas em sua sequência dentro da própria graduação: não podem ser dadas ao graduando, mas apenas ao doutorando ou àquela que esteja no último grau da pós-graduação, a não ser por alguma razão muito bem fundamentada (por exemplo, alguém com muitas faculdades bem despertas ou alguém cuja morte é muito próxima).
Os conhecimentos requeridos a cada grau são vários, não apenas de um tipo. Por exemplo, quando vai aprender meditação sentada aprenderá vários tipos de meditação sentada, seus métodos e tudo o mais requerido em cada uma como preparação, local, posturas corporais e mentais, as etapas, os fundamentos, opções como mantralização, visualização, respiração, etc., e se necessário ou pedido, um histórico, as tradições e ou livros e linhagens de origem, histórico de resultados, etc. e isto é valido para todas as práticas.


1º Grau: exotérico; científico; moral. Enfatiza o conhecimento, o comportamento e a consciência. É adquirir.
Iº Grau
Ela deve aprender a praticar a atenção vigilante momento a momento sem tentar alterar nada, apenas observar e principalmente observar-se. O exercício principal para isto é estar sempre consciente da consciência, de seus conteúdos e das ações mentais, da fala e corporais.

IIº Grau
                Ela deve, além de continuar com a prática do primeiro grau, aprender a meditação formal em suas quatro posturas: sentado, andando, em pé e deitado. Ela deve praticar diariamente também essas práticas, quantas queira e quantas vezes queira por dia.

IIIº Grau
                Ela deve experimentar os primeiros quatro treinamentos comportamentais continuando as práticas do primeiro e segundo graus e observando as consequências dessas alterações do comportamento. A tomada desses treinamentos pode ser feita de uma em uma ou todas de uma vez.
                Os quatros treinamentos são: (1) não matar (nenhum ser sensciente, isto significa praticamente que não deve destruir ou causar sofrimento em qualquer animal, que não deve mais matar a não ser por extrema necessidade nada além de vegetais, ou seja, não deve matar nenhum ser que tenha consciência); (2) não roubar; (3) não ter relações sexuais inapropriadas (isto quer dizer não ter relação sexual, forçada, através de chantagem, através de ameaça ou qualquer outro jogo de poder ou troca, relação com menor sob responsabilidade dos pais, com alguém casado ou comprometido com outro, com animais, com vegetais, com cadáveres, etc.); (4) não mentir.
                Junto com isso deve gradativamente aprender e por em prática o abandono dos obstáculos, das primeiras impurezas e problemas; o “soltar”, o desapego e o não agarrar; a transformação das emoções ruins e das impressões; as três marcas e os quatro esforços.
                Junto com a atenção vigilante de instante a instante nesse estágio ela deve adicionar o questionamento e a observação sobre em que plano está para que essa atenção seja despertada também quando estiver em outros planos, para isso ela receberá métodos de observação, de analisar e de testar para saber com certeza me qual plano se encontra. O caminho do alquimista em seu primeiro significado a ser aprendido: transmutar o chumbo da personalidade egóica no ouro da virtude da consciência pura.
                Ao final do processo ela deve dominar a atenção, os processos meditativos e Rigpa e compreender os benefícios da adoção dos treinamentos (benefícios internos e no ambiente) e relatar sobre as experiências em outros planos.

2 = A PÓS-GRADUAÇÃO

2º Grau: mesotérico; científico; religioso. Enfatiza a vontade, a consciência, o amor e a experiência direta (antes dissemos que esse grau enfatizava mais a vontade, porém trata-se de um dos aspectos da vontade, seu conhecimento, o outro, sua manifestação, serão ensinado no grau seguinte; e o amor já precisa ser aprendido no aspecto  religioso e universal, no grau seguinte seu aspecto supremo de união será ensinado). É abandonar.

IVº  Grau
                A iniciada deve aprender a meditação metta, seus métodos e utilizá-los diariamente. Ela deve também aprender a meditar sobre um tema. Cabe ressaltar que meditar sobre um tema não é pensar sobre ele, como fazer isto será ensinado. Ela deve estudar os temas e escrever também, criar algo sobre eles (podem também ser gráficos, desenhos, representações simbólicas, matemáticas ou geométricas). Aqui a meditação será ainda mais relacionada ao conhecimento. Então acrescentado às práticas do 1º Grau deve meditar sobre os seguintes conhecimentos adquirido, por exemplo: quatro nobres verdades e o nobre caminho óctuplo; namarupa; três princípios; três faces da verdade (consciência, amor e vontade); as três marcas; os cinco treinamentos; paramis; o Uno, a gnosis, o Tao e o despertar; os sete princípios herméticos; os três fatores do despertar da consciência; os sete fatores do despertar; os quatros jhanas; as quatro realizações supra humanas; os quatro e os cinco elementos da natureza; nirvana; os quatro fundamentos da atenção e outros temas práticos do dharma; a verdade exposta e oculta na tabua de esmeralda , no sutra do diamante, na pistis sophia e outros escritos que lhe serão apresentados; o significado do ser e do universo; a unidade da multiplicidade; a morte e o renascimento; a conciliação dos paradoxos; o “vazio” em seus três aspectos (anatta, sunnata e  Nirbbana ); as núpcias alquímicas; o significado dos símbolos que nos rodeiam (da vida). Deve também conhecer a lei do eterno retorno, meditar sobre ela e explicá-la, etc. depois disso deve escolher o tema principal, que constituirá sua tese de pós-graduação (ou seja, não é uma escolha apenas intelectual, ela terá que experimentar algo deles através da meditação e quiçá fundindo-se durante esta ao tema).

Vº Ela deve aprender outras técnicas de desdobramento psíquico (astral e agora também mental). Sabendo isto deverá aprender a dirigir-se a locais sagrados ocultos e conhecer diretamente seres destes locais. Deve elaborar também, baseado no nosso sistema de experimentos, testes comprovatórios dessas experiências seres e realidades(que garanta não se tratar, no sentido normal da palavra, de um sonho, uma fantasia, um delírio ou mentira). Junto ao desdobramento astral e mental deve completar os cinco treinamentos e os cinco treinamentos especiais em retiros, períodos e datas especiais.

VIº Ela aprenderá e ou aprofundará conhecendo os aspectos mais ocultos do seguinte: seis ritos tibetanos; yogas (da clarividência também); divindades e meditação com as; transmutação e sublimação solitária; telepatia, telecinese, a economia da natureza, dos centros, do sexual, muscular, dos sentimentos e dos sentidos. Deve junto a isso aprender os antídotos e sua utilização e também; psicologia e medicina psíquica (introdução, fundamentos e elementos); as relações de saúde e karma; a filantropia; sobre rituais, consagrações, conjurações, exorcismos, invocações e evocações; os mecanismos efetivos das religiões e a real natureza das divindades. Ela deve aprender a tingir os jhanas (dhyanas) e os sete fatores. Deve aprender e decidir pelo abandono dos três primeiros grilhões; aprender a transformação dos venenos a meditação com visualização, o tong lem e outras curas, fitoterapia e medicina oculta (conhecimento). Pode ser introduzida na operação e receber palavras de poder. Deve aprender a transmutações solitárias em movimento (exercícios, posturas, mantras...); experimentos “extrafísicos” com seres e materiais; técnicas de conhecimentos de mundos superiores; as dez perfeiçoes (e praticá-las); o caminho do diamante. Aqui serão revelados: o segundo sentido do caminho alquimista da transformação; o templário e o templo. O que dá o grau (a formatura) é o jhana e a diminuição dos grilhões e a decisão pelo caminho (se tornar monge ou cavaleiro do xadrez).

3 = A DOUTORAÇÃO

3º Grau: esotérico, científico, tântrico. Enfatiza o amor, a vontade e a transformação. É união.

VIIº  Deve aprender o caminho do bodhisattva (conhecimento do terceiro giro da roda do dharma) e as práticas requeridas, tomar então os treinamentos requeridos iniciais de sua preferência. Deve aprender os significados profundos do ser, do universo e de sua missão; descoberta sua vontade verdadeira, agora realizá-la. Avaliar profundamente as práticas anteriores e um aprofundamento das mesmas deve ser feito, detalhamento da meditação e práticas num nível mais profundo e ainda mais particular.

VIIIº  Novas práticas, práticas tântricas completas. União e assunção das divindades. Domínio dos realizações imateriais e do caminho óctuplo. O caminho do bodhisattva completo. A transformação dos venenos e o abandono dos três grilhões. O abandono total e real das três primeiras impurezas e pelo menos o arrefecimento das segundas. Preparações alquímicas, chás porções e outros elementos externos. Zen e vendo não vejo, não vendo vejo. Caminhos da mente única e da não mente (praticando o caminho da mente única).

IXº A unificação dos caminhos: o alquimista, o monge(“abismo”, “deserto” e ou cavaleiro  (chefe de família, professor) e o bodhisattva. A unificação dos caminhos, doutrinas teorias, religiões, escolas, ordens; a união de todos os raios da roda no cubo central e a visão do eixo Transmutação alquímica, solitária e de casal. Tantra hinduísta, budista, hermético e taoísta (suas diferenças e igualdades) e as quatro sabedorias tântricas. As transmutações psíquica, física e sexual. Retirando os véus. Abandono dos cinco obstáculos. Observe que sempre desde o quarto grau até aqui cada grau de experiência está atrelado a graus de virtude e purificação, isto não é vão. Assim também cada estágio meditativo e cada etapa comportamental esta diretamente relacionada com o progresso na realização da experiência direta e da visão. Isto tudo é pré-requisito do que vem a seguir. A arte real. Yoga, lamaseria, seis ritos e seis yogas, sete yogas, yoga superior, cura. A experimentação das mais altas realizações. A grande união, união; a união com o pai, com a mãe; a união com o Uno.
                A consecução desse grau deve ser prática, teórica e de realização. Como as realizaçoes podem ser difíceis para alguns o requerido para a graduação são o total domínio das outras duas partes, isto é das praticas e das teorias. As realizações requeridas são todas as dos graus anteriores (do Iº ao VIº pelo menos) e as fundamentais desses graus do doutorado: VIIº descoberta da vontade; VIIIº abandono dos três grilhões com resultados visíveis na meditação e IXº auto transformação alquímica pessoal. O significado profundo disso, porém, só é entedido pelas iniciadas.

4. GRAUS SUPERIORES DE PURA REALIZAÇÃO

Xº O despertar, a iluminação, a liberação, nos níveis menos elevados de arahant e bodhisattva.

XIº O despertar, a iluminação, a liberação, no nível mais elevado de arahant e bodhisattva.
                Sobre estes pouco pode ser dito e compreendido, mas existem textos sagrados e alguns dos nossos artigos serão sobre isto.