Programa prático básico para a
primeira iniciação - grau 0
Os métodos a seguir são apenas os
básicos indispensáveis, no meio de vários que podem ser testados na fase
experimental (científica) da ordem. As três partes a seguir (A, B e C) podem
ser apresentadas separadamente ou em seus suas nove subdivisões (9 tarefas).
Este esquema não esclarece o processo nem o procedimento para realizá-lo, mas
será disponibilizado a todos que entrarem em contato e aprofundado por
orientações para todos aqueles que quiserem ser iniciados.
Iniciação:
As
9 tarefas do neófito:
(A)
3 meditações:
1. Iniciação
propriamente dita:
Meditação com a
respiração (pranayama) pelos métodos próprios desta ordem. Não é apropriado
divulgar publicamente este método.
É o “encontro
consigo mesmo”, o embrião daquele “que vai nascer”. Esse encontro é a
experiência direta da consciência pura, em si mesma, diferente dos seus
conteúdos ou de olhar para ela junto com os conteúdos. É a consciência da
consciência, mas aqui em seu estado intocado, puro, original, através de um
método próprio de nossa escola.
Neste
reconhecimento, “nascido novamente”, agora para o real, o iniciado deve
escolher o nome do embrião (poderá ser alterado até entrar na ordem onde
escolherá o definitivo, todos têm que ter significado especial para o iniciado
e apontar para sua meta).
2. Estar presente
aqui agora momento a momento segundo nossos métodos iniciais (1) formais e
intensivos (meditação sentado, andando, em pé e deitado) e (2) cotidianos (métodos
de: auto-observação; observação do que ocorrer; e pergunta chave). Todos estando
consciente da consciência presente.
3. Meditação
analítica segundo nossos métodos, depois de concentração e relaxamento, sobre
os temas do programa de estudos (especialmente para o iniciante se a mente
estiver agitada), métodos de transformação mental e das impressões e para ver
por si mesmo.
(B)
4 yogas:
1. “Giro”
2. “Abdominal”
3. “Arco de Nuit”
4. Viparita-karani
com meditação, que pode ser visualização.
Estas yogas podem
ser alteradas de acordo com a época e com o professor, mas sua origem gira
sempre em torno da hatha yoga ou raja yoga ou yoga tibetana entre outras yogas autênticas.
Este ano está sendo oferecida em destaque a “saudação ao sol” e uma sequencia
relevante de efeito sensível e imediato.
(C)
2 exercícios:
1. Concentrações (desenho,
mala, recitações, mantra, vela, espelho, etc. (a escolhida);
2. Auto-observação
no sono e no sonho ou manter a consciência no sono: “sonho lúcido” ou “saída do
corpo” conscientemente; o uso de objeto no sonho ou outros métodos
experimentais disponíveis com objetivo igual ou semelhante (método RC ou
tibetano ou outros.) .
1
proteção mágica:
banimentos e círculo de proteção (na forma experimental os resultados devem
sempre ser comparados com ocasiões controle, em que não se usa o método).
Demais
procedimentos e instruções indispensáveis:
O
caderno: tudo
deve ser registrado no diário de práticas experimentais, preferencialmente
sempre logo após o ocorrido; na ocasião é oferecida a instrução de como e o que
anotar no diário.
O
lembrete: cordão
ou “pulseira mágica”: seu efeito é (1) servir como lembrete ao iniciado de sua
tarefa e (2) chave para desapego. Explicação disso e a razão da cor podem ser
oferecidas brevemente ao receber.
Os
cumprimentos, sinais, mudras e assinaturas: explicação dos
tipos comprimento, do sinal do “poder silencioso” e dos tipos de assinatura.
Por razões diversas nem todos os sinais serão permitidos a todos. Uma das
razões é por haverem sinais coincidentes com outras ordens, outra é por
revelarem graus que não coincidem em diversas ordens (por essa razões sinais secundários
e/ou posteriores foram abolidos), outra é que os participantes da ordem não
devem oficialmente se reconhecerem, nem devem procurar conhecer outros membros,
entre outras razões. A única exceção a isso é o comprimento RC, pela base de
toda rosacruz ser o trabalho alquímico assim como é o de nossa ordem e nós não
temos “pudores” ou “segredos” sobre o uso da yoga sexual e do tantra, sexual ou
não, a não serem os procedimentos avançados e perigosos. No nível científico
quase todas as formas de alquimia podem ser realizadas e comunicadas, essa
restrição não existe mais, nem há razão para se manter. Deste modo, logo no
início o candidato deve ser informado sobre os procedimentos da ordem quanto a
isso e dado a opção de realizar alguma operação básica, se desejar, e de
conhecer suas consequências, visto que justamente esses procedimentos e suas
origens diferenciam as ordens verdadeiras das falsas, as de linhagem das
especulativas e as autênticas das equivocadas. Hoje a chamada magia sexual é
estudada cientificamente em algumas de suas formas, em nossa ordem é assim
também desde que tomando os devidos cuidados e sendo previamente preparado. Os
mudras sexuais são explicados desde o início em seu duplo significado e para
aqueles que querem e podem, é realizada uma aula especial onde serão iniciados
num nível prático inicial.
Certificado: ao
fim da graduação da F.G.T.O. Recebe-se o certificado correspondente aos graus e
as iniciações (não fazemos equivalências de graus de outras ordens, porém
aproveitamos o aprendizado mesmo quando é preciso reverter). Obs.: apenas ao
final da graduação da FITO considera-se a formatura requerida a ordem.
Instrução:
para o fortalecimento da vontade no nível requerido e indispensável ao
trabalho, é recomendado, desde já, o exercício de que a primeira e a última
leitura do dia deve ser com relação a sua busca espiritual. Pode ser também elaborada
uma recitação para o acordar e para antes de deitar. Isto pode parecer místico
ou ritualístico, mas na verdade tem uma razão profunda e um objetivo cuja
realização pode ser cientificamente comprovada.
Programa
de estudos
Sendo nossa programação eminentemente
prática com o intuito de comprovar por si mesmo, o tempo é muito valorizado,
não podendo ser utilizado como justificativa a falta de tempo, devemos
administrá-lo de maneira sábia. Isto equivale primeiro a eliminar aquelas
atividades prejudiciais, em seguida as inúteis e ainda depois resumir as outras
a fim de irmos aos poucos dando lugar à Grande Obra. Como diz Sêneca, gastamos
o tempo como se tivéssemos uma fonte eterna da qual sempre poderemos dispor ao
nosso bel prazer. Este é um dos mais comuns obstáculos que os exotéricos
dificilmente assumem; prorrogam, gastam tempo preguiçando, desleixam na
regularidade das práticas, ou apenas sentem-se ligados a uma ordem por
frequentar rituais semanais e com isso se dão por satisfeitos. Esta vergonhosa
forma de autoengano é repudiada em nossa ordem.
Aqui somos instigados a responder a
perguntas sobre as práticas de outra forma. Por exemplo, se nos perguntam você
medita? Devemos responder “Todos os dias!” e como não devemos mentir... Os mais
experientes podem dizer ainda mais “Todos os dias até o fim, meditar é a coisa
mais importante que alguém pode fazer na vida.” Assim nos exercitamos em várias
coisas inclusive em abandonar completamente a mentira e a falsidade.
Essa introdução foi necessária para
compreender o aspecto prático de nosso estudo teórico. Não simplesmente
estudamos, nem tentamos memorizar conteúdos sem compreendê-los. Mesmo quando
estamos lendo ou ouvindo estaremos praticando. O objetivo do nosso estudo é
compreender as nossas práticas e como funcionam. Dificilmente diremos por quê.
Somos como cientistas, não nos interessa o “por que”, como pensam as pessoas,
nos interessamos é no “o que” e no “como”, dificilmente no “para que”. Existe
muita diferença entre pragmtismo e ser utilitarista, essa última além de tudo é
uma fraqueza. Função é apenas uma projeção, da maneira humana de ver, sobre as
coisas, atribuindo significados arbitrários e buscando justificativas. Assim
como bons meninos em matéria de ciência devemos nos abster de qualquer juízo de
valor antes de termos os resultados de nossos experimentos.
Eis
desde já uma diferença grande em nossa ordem. Geralmente descrevem-se práticas
explicando que “fazemos isso para isso” no intuito de receber isso e que o
resultado será esse e esse outro. Ora, assim não vêem os tolos que estão sendo
conduzidos, sugestionados e às vezes até enganados. Sendo levados a interpretar
experiências outras como sendo aquelas esperadas. Por isso a força de
comprovação é tão pequena, que muitos se tornam até “adeptos da fé”.
Aqui nada será dito, o orientador dirá o
“como” dará as coordenadas. O aprendiz irá fazer a prática e observar. Contar
então tudo ao professor, o professor é que identificará se o resultado ocorreu
ou não; o que ele deve acrescentar e o que deve diminuir; ao que deve dar
atenção e o que deve abandonar. Aqui fica claro o motivo pelo qual escolas
desse tipo de sistema mudam tanto e não têm conceitos fixos. Esse é um dos
motivos, para não contaminar o experimento. Assim também não juntamos multidões
em salas, mas procuramos orientar os interessados nos aspectos iniciáticos um
por um e mesmo quando há necessidade de vários aprenderem juntos, as entrevistas
são individuais e as orientações particulares. Dificilmente o que serve para um
serve para outro. É por isso que algumas religiões falham muito em seu objetivo
nivelando tudo ao nível de compreensão muito básico, muito baixo, da populaça
como diz Nietzsche.
Este
caráter não sendo místico nem sectário, mas científico e filosófico também não
dispensa o caráter religioso, quer dizer, não o exclui, mas se aplica, sendo
que essa “religião” não é dogmática nem menospreza a razão nem a lógica, apenas
coloca a razão, como a ciência coloca, dentro de seus limites naturais como uma
ferramenta para o que é mais importante, a evidência experimental. Logo, não há
suspensão de qualquer faculdade, mas o exercício intensivo delas. O que
dispensamos, como na ciência, são os obstáculos que atrapalham nossa visão,
tais como preconcepções, crenças infundadas, etc. Religião aqui tem novamente o
significado real, de reunião ou releitura. Isso que dizer que não nos separamos
da coisa observada para entendê-la como supostamente se pretendia nos séculos
anteriores, pelo contrário, por métodos adequados, nos unimos a ela, nos
tornamos um com ela, a vivenciamos mais de perto. A partir do novo modo de ver
e do esclarecimento fazemos uma releitura mais apropriada dos fenômenos.
Um terceiro aspecto: o estudo pode ser
extenso ou curto, seguindo uma linha de pensamento ou várias. Mas há um “esqueleto
básico”. Uma preparação essencial. O estudo nesse grau é também preparatório,
assim, além de ser prático ele vai ter que comportar muitos conhecimentos e
modos de ver novos; o estudo não é algo de menos importância, é também
fundamental. Como diz Genshô: “Com estudo não se vai longe, mas sem estudo não
se vai a lugar algum”.
Existem nossos textos, nossos métodos, e
existem outros também que serão usados. Não nos privamos de estudar outros, mas
ao contrário vamos conhecer em que se baseia o fundamento do conhecimento
segundo várias linhas filosóficas. Estudaremos a epistemologia das ciências e
os fundamentos do conhecimento humano, como deve fazer qualquer acadêmico em
ciência ou filosofia. E iremos produzir relatórios e trabalhos de pesquisa,
artigos, ensaios e monografias. Mas como não somos acadêmicos, não são as notas
dos trabalhos que proporcionarão a graduação, mas o sucesso prático mínimo
exigido, expresso nos relatórios e avaliado através de sinais inequívocos e
perguntas chave.
Então
embora nossos textos no início foquem as linhas de nossas primeiras práticas,
existem textos fundamentais para a compreensão do modo de ver de viver e de
pensar ao qual deveremos nos familiarizar para que venhamos revelar a nós
mesmos o que já está em nosso interior, ou seja, o que já nos é familiar.
Estamos nos aproximando dos alvos quando sentimos um gosto de estar retornando
à nossa casa depois de longa viagem sem rumo. Todas as escolas verdadeiras em
todos os tempos concordam no principio básico do conhecimento, pois de fato só
é possível um tipo único de conhecimento, aquele que muitos acreditam possuir,
mas não possuem, o conhecimento de “si mesmo”. Tal princípio não é de fácil
assimilação para ser discutido aqui, por isso temos livros e vários artigos que
procuram não apenas explicar, mas também demonstrar esse fato.
Cada
parte teórica dessa apresentação, por exemplo, será aprofundada em seus
múltiplos aspectos, além disso, é claro que existem muitas outras questões que
não cabem numa apresentação, e também estudaremos, além de textos da ordem, textos
de outras ordens, escolas; textos de outros livros e sites. Estudamos textos
“opcionais”, textos “obrigatórios”, textos de diversão e textos introdutórios.
E mais que isso, pesquisas próprias, produção de artigos, resenhas, resumos,
ensaios e monografias, enfim estudamos também nossa própria produção atual.
Mais
benefícios da ordem
Temos
dificuldades na vida e em ver “a verdade” por causa de nossas fraquezas e
impurezas, que ocupam nossa mente, tomando nosso tempo e energia, desviando
nossa atenção e nos desgastando emocionalmente. Já no início do trabalho o
primeiro passo é fazer uma “limpeza”, uma redução e uma simplificação,
eliminando parte dos obstáculos que nos impedem de ver e de ser conscientes.
Começando pelos mais fáceis eliminando já muitas fraquezas, impurezas e assim
sofrendo menos.
Há
algo “esotérico” também que pode ser feito aqui. Alguns chamam de “psicológico”.
O estranho é que as mesmas pessoas que usam essa terminologia costumam ter como
“psicológico” algo subjetivo, mais fácil de controlar e até mesmo falso. Para
evitar isso ou qualquer psicologismo devemos chamar de espiritual, que aqui tem
o sentido de realidade profunda. Espiritualidade, portanto, é tratar das coisas
“reais", palpáveis, observáveis, acessíveis, experienciáveis, ou seja,
tudo o que normalmente se chama mental e mais alguma coisa. Em resumo, tudo a
que realmente temos acesso direto. Desfeito esse engano podemos começar com o
tratamento ou dieta que nos levará da mentalidade confusa, ofuscada,
obnubilada, estressada para a mentalidade lúcida, organizada, clara, calma.
A
primeira coisa e “mais fácil” de se abandonar é nosso sofrimento, pois nós não
o queremos, parece incrível, mas nós o cultivamos também um pouco e nos
agarramos a ele e levamos conosco quando poderíamos por vezes deixá-lo. Ele
está baseado em certas fraquezas, condicionamentos, sentimentos mal
interpretados, confusão mental... Enfim, em impurezas, ou no que chamamos de
impurezas, que são também fraquezas. Elas impedem de desenvolver nossa força de
vontade. Então vamos aprender logo a sofrer a metade do que sofremos agora. E
também como abandonar, dissolver e/ou transformar essas impurezas para nosso
benefício. Segue abaixo uma tabela que sintetiza elementos trabalhados nesse
início de caminhada. Os da primeira coluna são eliminados logo através da
observação, do autoconhecimento e da meditação, com o simples ato-decisão de
abandonar.
Obs.:
Exercícios
retrospectivos são para grau de companheiro assim como recitações, demais
proteções, figuras e símbolos, “pentagramas” etc.
Pesquisas outras do
grau companheiro: regressão; vidas passadas; “viagem astral”; meditações
vajrayanas e iniciações; funcionamento interno de ordens; manuscritos como Nag
Hamad e Mar Morto, ou relativos ao zoroastrismo, Hermes e transmutação do
caduceu e outras do mesmo tipo; visualizações, etc, etc.
A
ordem não lida com dinheiro nem presta auxílio em dinheiro o que não impede que
seus membros o façam uns aos outros. Mas desde o início se é estimulado à ajuda
mútua, à troca de favores e prestação de serviços, auxílio legal quando
houverem advogados, de saúde quando houverem médicos, etc., encaminhamento
preferencial para as oportunidades quanto a dinheiro e trabalho, os membros
também podem constituir sociedades de aplicadores num fundo comum com
destinações preestabelecidas, poupança, aplicações bancarias e na bolsa de
valores, somando suas quantias e compartilhando com equanimidade os lucros. E
podemos nos ocupar de outras investimentos financeiros similares a esses ou não
e promoção de eventos para reverter em algum bem para si ou para a ordem, porém
isto deve ser iniciativa privada de seus membros individualmente ou em grupos
ou como um todo e não é considerado uma obrigação ou um serviço prestado pela
ordem embora só os membros devam participar no investimento e nos lucros a não
ser no caso de doação.
Os
únicos serviços que se consideram típicos e obrigatórios da ordem são as
instruções individuais e em conjunto e as iniciações e práticas dirigidas. No
entanto a partir da instituição das fraternidades podemos até estar empenhados
também em algumas palestras e ensinamentos públicos, realização de retiros e “workshops”.
É também a intenção deste frater que lhe escreve, estudar a possibilidade da
instituição do seguimento religioso da ordem, abrindo os benefícios do
Santuário de Thelema e de outros a pessoas fora de nossa ordem, sejam eles
religiosos, ateístas ou agnósticos, ou simplesmente pessoas que não encontram
nas religiões atuais um refúgio que os contente ou que queiram agregar mais uma
visão religiosa à sua. Estamos abertos a propostas, pesquisas e estudos de
outros de fora da ordem. Porém sempre alertado que este pesquisador terá que
ser necessariamente iniciado e galgar pelo menos o grau de companheiro
conhecendo a própria vontade, pois não se pode confiar uma tarefa como essa a
uma pessoa que não despertou um mínimo de consciência da realidade nem o
conhecimento de sua própria vontade, nem atingiu certos estados de meditação
nem a “conversação com o anjo guardião”, o que seria apenas criar mais uma
religião inferior que arrastaria vários seres humanos pela lama da estagnação
espiritual.
Nossa
ordem se compõe de 11 graus sendo que um deles é o 0, ou estudante esses graus
são relativos ás iniciações fundamentais e passagens de estado e experiência
direta. Mas como já foi dito são dadas várias outras iniciações alternativas,
cursos, pesquisas, a depender do professor e da necessidade e ou vontade do
estudioso. Os 11 graus são as subdivisões dos 3 graus espirituais, ou platôs de
fato, cada um com seu aprofundamento e domínios característicos. Em breve será
publicado um esquema explicativo e com alguns detalhamentos de cada grau. Os 3
graus são divididos em escolas, confrarias e/ou fraternidades. A ordem maior,
chamada aqui O.I.T.O., deve ser alcançada após a graduação científica através
da FGTO ou a graduação, digamos, “antroposófica” através da CGRC ou pelo
ingresso na FBNA. Das duas primeiras o estudante deve ainda penetrar como
pesquisador rosacruz na FITO e obter sua graduação, além de algo como um
mestrado ou especialização em que deverá elaborar sua tese especifica ou escola.
A FBNA é independente disso e em si mesma já pode levar à realização interna ao
final de sua jornada, houve aqui apenas a coincidência de coordenação. Sendo
que (devido ao nosso método) o estudante precisa pelo menos passar pela
aprendizagem e experiência do nosso modo de ver e de “observar”, equivalente à
primeira iniciação científica ou grau 0, para de fato ser um estudante de
acordo com o nosso tipo de pesquisa e metodologia.
As
principais bases do sofrimento aqui agora –
aprendendo a sofrer a metade do que
sofremos.
Sofrimento que eliminaremos logo no caminho
mundano pelo abandono, conhecimento e meditação
|
Sofrimento correspondente e/ou semelhante que
eliminaremos no caminho superior
|
Medo; superstição;
desconfiança; apego a preceito, procedimento,
regras, crenças em rituais
|
insegurança
|
Preocupação
|
Problemas da vida
|
Mágoa, ódio, rancor, ressentimento
|
Raiva, aversão
|
Desânimo, cansaço, falta de
energia e de saúde, sonolência, torpor
|
Preguiça, má-vontade
|
Inconsciência,
desconhecimento,
entendimento incorreto,
dúvida
|
Ignorância, delusão
|
Inveja, malícia, ambição,
vício,
|
Cobiça, desejo-apego
|
Crença num eu e numa
substancialidade inerente, presunção
|
Desejo-apego por ser
existir ou por aniquilar-se
|
Inquietação, agitação,
desperdício de energia, angústia,
desespero, euforia
|
Ansiedade,
insatisfatoriedade,
depressão, dor
|
Inação, passividade,
distração, falta de vontade
|
Impotência da vontade, limitação,
falta de poderes,
|
Esta
também não é uma tabela completa nem exata, mas um mapa para guiar-se e
identificar as impurezas que serão eliminadas, ou apenas um exemplo não complexo.
As demais serão trabalhadas ao entrar na ordem interna, até a sua dissolução
e/ou transformação, conforme seja o caso.