terça-feira, 27 de setembro de 2016

COMO RECONHECER OS FARSANTES


É fácil reconhecer algumas por suas características, outros são difíceis e tem caraterísticas mais complexas. As cinco primeiras a seguir são mais simples de serem notadas, e as outras mais complexas devido a relações com religiões similares ou a terem um conjunto de caracteres mais complexo para definir no final uma só característica ou mais oculto, sendo revelado apenas em altos grau. Deixei de fora as mais óbvias que não merecem sequer mensão de serem relacionadas a rosacruz de tão ridículas que são (por exemplo: adoração ao diabo ou Satan, idolatria ou adoração a deuses de barro, como se diz, embora algumas excentridades desse tipo auto proclamem rosacruzes, provas arriscadas nos graus, venda de almas, etc.) e deixei ainda assim outras que, ainda que ridículas, ou tem sido atribuídas aos rosacruzes novos ou algumas instituições falsas, que se autodenominam rosacrucianas ou não, têm adotado. Vamos a elas:
(1) cultivam o ego, a personalidade, a riqueza e a prosperidade material (essas três juntas formam uma característica, não quer dizem que os bens materiais e a riqueza sejam condenáveis, mas a cobiça ou a busca prioritária através de religião ou misticismo sim, pois prende a consciência a esse mundo e os enganadores intentam justamente isso);
(2) prometem ou planejam ou dizem que o paraíso é ou será aqui mesmo nesse mundo ou na terra, na matária tal como percebemos (é claro que isso depende da visão e do nivel espiritual do observador, o problema é querer estabelecer o paraíso na matéria);
(3) são extremos em relação ao sexo, ao ato sexual: ou rechaçam completamente como o maior pecado e abominação ou o extremo oposto, pregam a interira libertinagem e o culto da luxuria e até o abuso sexual (é certo que o desejo sexual mantem a consciência presa a esse mundo e que a castidade é o melhor caminho, mas não quando esta contribui para o aumento do desejo, nem tampouco significa que o ato sexual em si seja pecaminoso, existem meios termo, caminhos);
(4) declaram guerra ou luta ou “guerra santa” contra os chamados por eles de ifiéis ou algo do tipo, são contra a liberdade individual em vários sentidos, principalmente contra a liberdade  religiosa, são sectários e impõem sua religião como única ou o ateísmo sistemático ou o materialismo (essa constitui uma das principais características senão a principal, seja todo o conjunto ou apenas um dos elementos);
(5) defedem a violência (inclusive contra os prórios filhos (no sentido da surra, espancamento, estoicismo sistematizado, humilhacão, seja psicológica ou utilizando a força física e o privilegio da maior força ou tamanho, etc. e ou contra o sexo feminino, geralmente, mas pode ocorrer o contrário), a pena de morte (não estou falando de defender a pena de morte simplesmente, mas de defendê-la enquanto posição religiosa ou sistemática de religião ou escola ou ordem ou por razões supostamente religiosas ou esotérica), o aborto, o estupro e ou a sodomia (veja que não estou falando neste último caso de homossexualismo, mas sodomia como prática religiosa ou coercitiva por alguma razão supostamente religiosa ou esotérica).
A seguir as características mais complexas, que os falsários (enganadores e enganados) conseguem dissimular, esconder, misturar com verdades, justificar, explicar distorcidamente, etc. de modo que fica mais difícil caracterizar, diagnosticar, apontar ou até mesmo comprovar seus garandes erros, crimes, enganações, etc.:
(6) promovem cultos fanáticos, de crença cega e extremamente emocional, onde predominam as ameaças com o inferno e outras punições, créticas e auto críticas que colocam as pessoas para baixo, fazendo sentirem-se vermes, incapazes, pecadores, sempre em dívida; a figura do inimigo desempenha o papel principal no seu discurso, como presença no mundo (e em destaque com senhor desse mundo) e nas vidas das pessoas criando uma dependência entre a pessoa e a figura sacerdotal e ou da instituição, que envolve o medo.
Esta é uma característica bem mais complexa e difícil de ser apontada do que pode parecer, mas vamos detalhar dois pontos cruciais: (a) no caso do culto, o exagero, a exacerbação das energias e da emoção são um estado nervoso cultivado através de muitas censuras e restrições (da ideia de pecado atribuída a instintos naturais, como o de comer, defecar, algumas vezes visto como um castigo de Deus, a dor como sinal de castigo e reprovação divina, e principalmente o sexo como uma tentação infernal, etc., enfatiza Deus como castigador e antropomofiza as leis naturais, fala de juizes do karma, anjos vingadores, órgãos espirituais que nos tornam ruins ou bons, etc.) ou cultivado através de sugestão coletiva, não é um processo natural momentâneo nem algo que a pessoa faria sozinha, mas tem as mesmas características de uma histeria coletiva, muito diferente da simples alegria, êxtase, ou exaltação natural (mas mesmo com esse descrição sozinha é difícil diferenciar); (b) o sujeito é praticamente privado do contato direto com a divindade individualmente, ou seja, aos poucos ele se torna, para essa suposta interligação, totalmente viciado, dependente ou da instituição ou do grupo de pessoas que comungam da mesma paranóia ou do sacerdote ou mesmo de tudo isso junto.
Essas duas características juntas são o que define um dominador psicológico ou instituição que se utiliza disso para enganar as pessoas para alguns de seus objetivos que geralmente é dinheiro ou alimentar alguma entidade vapiresca (no geral também a egrégora da comunidade, para o sucesso da qual muitas vezes é necessário que o próprio sacerdote seja também inconsciente do processo). Não se envergonhaam de aprender conhecimentos de psicologia, hipnose e fisiologia no intuito de dominar suas platéias, bem como agregar elementos populares de outras religiões, além de elementos populescos políticos e de superstições seja para atrair ou induzir o medo.
(7) têm características sobre a obtenção de dinheiro que envolvem espoliação, estelionato e apropriação (ou o incentivo a essas práticas ou outras, chamadas arbitrariamente de revolução, justiça social, redistribuição de riqueza ou similares ou então de dízimo superior ou perfeito ou melhor sacrifício ou similares) e não são nunca muito claros sobre como esse dinheiro é obtido e em que é aplicado. Sendo mais claro, utilizam qualquer espécie de estelionato religioso, embuste, teatralização, pantomima, para enganar  e sensibilizar no sentido de obter maiores doações; cobrança de tributo ou incentivo a dar toda renda e ou propriedades, todo o dinheiro ou recursos (ou dízimo que não é de dez por cento, mais mais, chegando geralmente a cem por cento ou pelo menos cinquenta, o o velho "dê tudo que puder" acrescido do "e você pode dar tudo"); ou pragam o “comunismo” ou socialismo ou outro coletivismo, como reformas ideais pelo menos entre os membros, usam sinônimos das palavras desapropriação, apropriação, redistribuição, etc. (dificilmente estes mesmos termos), ou então cultuam o materialismo (histórico, dialético, teológico ou esotérico) geralmente jogando os pobres contra os ricos ou as vezes mesmo o contrário, ou negros contra brancos ou vice versa, a mulher contra o homem, os fiéis contra os ateus ou infiéis, ou mesmo os ateus contra os religiosos, enfim, conceituam distinções e dividem as pessoas em grupos antagônicos e estimulam a luta, seja de classes ou religiões, ou qualquer outra (mesmo uma só dessas característica já denuncia uma obra maléfica), proclamando diferenciações que dividem as pessoas em grupos, classes, raças, etinias, etc. antagônicos, culpando algum grupo ou entidade pelo seu atual estado financeiro ou material; ou pregando ideais de pobreza exaltação dela e equiparação ao conceito de humildade (se for bem observado, eles só recebem e os seguidores só dão tudo); ou pelo contrário, prometem a prosperidade e promovem o empreendedorismo, mas sempre ficando apenas nisso como um sinal da bênção divina e apenas para seu próprio crescimento e riqueza pessoal.
Neste caso último não é tão simples diagnosticar, portanto é sempre bom observar a combinação com as características do começo deste quesito. Não é a simples aceitação de qualquer doação ou a mensalidade ou o dízimo, afinal toda organização que ocupa um espaço tem custos, despesas e dá trabalho, observe os elementos acima, exagero, teatralização, exacerbação emocional, argumentos políticos fundados em justificativas como injustiça social, ideal de comunismo, luta de grupos ou apologia da pobreza, ou apologia da riqueza exarcebada, etc.. Por isso tudo um diagnóstico complexo.
(8) sacrifícios e oferendas, de corpos, da vida de seres sencientes, desde pequenos animais até humanos. Sem dúvida existem religiões que ainda hoje usam tais práticas, porém jamais a rosacruz, não faz sentido ligar esse tipo de prática a uma ordem rosacruz, não tem o menor sentido uma ordem dedicada à cura e salvação de vidas sacrificar vidas (nem ordens esotéricas que tem o objetivo mais elevado, não se sacrifica uma consciência em benefício de outra). Nem faz parte da rosacruz se utilizar de coisa desse tipo nem de outros primitivismos que envolvam trocas materiais (ou energéticas) ou de favores, com entidades ou divindades. Não se subornam verdadeiras divindades, não se compram divindades, com matéria ou energia ou o que seja. As forças das divindades são quase infinitamente superiores às nossas de modo que elas nos poderiam dar à vontade sem necessidade de receber coisa alguma. Quaisquer oferendas mentais ou matérias ou energéticas (ou de ambos tais como alimento, aromas, flores, pedras, etc.) não devem utilizar corpos, carne, sangue nem partes de corpos; nem devem ser feitos no sentido de obter retorno, o que já arruinaria a oferda, mas sim, podem ser feitos como exercício e expressão da generosidade, da devoção, do desapego e da gratidão. Nem tampouco essas energias vão alimentar necessidade alguma de uma divindade. E principalmente: não envolve a perda da vida ou a doação de energia de um ser senciente. Sacrifício de ser senciente não é bem visto hoje por nenhum ser espiritualmente elevado nem pelos mestres ascensionados (este é um tema complexo que não se explicará aqui e precisaria um livro inteiro sem mesmo assim se esgotar). Todo aquele que nececessita os veículos fluidicos condutores materiais sensíveis para alguma manifestação é inferior. Toda retirada de vida que é feita intencionalmente, gera terrível mal karma e aprisionamento a esse mundo, é assassinato. Este último parágrafo é mais que suficiente para o bom entendedor. O segundo nível de entendimento rosacruz já deve contemplar o retorno ao estado original, portanto, nem sequer deveriam comer carne a não ser por uma eventual necessidade. Não é objetivo desse livro explicar todas as razões disso que já se encontra em outros livros rosacruzes.
(9) ingestão ou manipulação de sangue ou esperma de outro, estes são os veículos fluidicos condutores materiais mais sensíveis. Alquimia sexual (ou yoga sexual ou magia sexual ou tantra sexual) não pode ser confundida com esses mal usos.  Alquimia sexual é trabalhar com seu material e sua energia dentro do seu laboratório, não se trabalha no laboratório de outro, nem com material de outro (apesar que podem existir outros tipos, mas normalmente se restringe ao uso do casal e opção pessoal, e nós não ensinarmos estas coisas). O alquimista tem que ter seu próprio material e laboratório, o que o alquimista utiliza da outra é o fogo para aceder sua fornalha (e para muitos nem isto é necessário vir de fora) e nem é preciso ser mais claro que isso. Mas quero ser específico num desses exemplos que é o uso de esperma e ou sangue e ou sangue menstrual ou qualquer mistura desses elementos acrescentados em qualquer que seja a quantidade em pãezinhos, óstias eucarísticas, vinhos ou qualquer bebida ou qualquer comida distribuída ao público ou para um grupo seleto, como ocorre em algumas ordens inclusive uma ou outra que às vezes se arroga usar o nome de rosacruz, isto não é prática rosacruz, é aberração. Também é importante ressaltar o mesmo com relação a matérias de animais e vou ser mais enfático em certo caso: beber sangue de bodes, de galinhas ou de qualquer animal (mesmo humano) é o mesmo que admitir que quer animalizar-se, na visão rosacruz que busca reestabelecer o estado natural humano (que é o estado paradisíaco, vegetariano), é uma confissão e demonstração explícita de inferioridade.
Por mais que tudo seja um na realidade, o praticante deve entender que não tem acesso ainda à realidade, tudo é metalinguágem, o significado da ação conta às vezes até mais que a ação, ademais se fosse só assim, pensando que tudo dá no mesmo, bastaria comer fezes ou qualquer outra coisa ou se jogar de um penhasco quando quisesse se curar de alguma doença. Há também o exemplo do extremo inverso. Alguns defendem que a eucaristia de Jesus tinha verdadeiramente seu seu sangue e pedacinhos de carne e que assim deveria ser a nossa e que a iniciação é um pacto de sangue. Ora, então este não entende sequer o significado exotérico (em consequência, nem o esotérico) das palavras sangue e carne de Jesus, como pode estar ensinando algo sobre isso a outro? Mas o mundo oculto contém armadilhas. Pessoas escravizadas por entidades, podem se tornar líderes populares e fazer essas coisas e outras como acima mencionado e ainda serem defendidos por suas vítimas, há desde água "benta" com alguma quantidade de esperma ou sangue até sacrifícios onde bebem o sangue das vítimas. As pessoas que não conseguem ver nisso um mal ou já foram possuídas, ou são do mesmo tipo maléfico, ou já se acostumaram, se é que isso é possível, através de uma auto violação ou corrupção gradativa. Por isso, muito cuidado onde se ponham os pés.
(10) tortura, mutilação ou flagelacão. Ter uma dessas características é absolutamente abominável, e impossível de ser relacionada a rosacruz, mas por incrível que pareça alguns, incluindo falsos rosacruzes têm escrito artigos onde concordam com "pequenas" mutilações, do tipo judaico (retirada por motivo religioso do prepúcio) e muçulmano (retirada do clitóris) ou elogiosos ao pagamento de promessas com flagelos ou mesmo o auto chicotear-se ou usar flagelos cortantes, como os illuinati da ficção, ou têm descrito práticas de auto punição usando até mesmo o castigar-se sistematicamente cortando-se com lâminas. Eles geralmente são neutros diante disso numa ordem ou apóiam, como se fosse bom 'para reduzir o mal karma' ou a 'força dos pecados'. Afirmar tal coisa seria na verdade fazer o papel do advogado do diabo, que espera justamente isso.
Muito melhor seria se impor a meditar diariamente em posição de lotus, quem já tentou passar meia hora ou uma nessa posição sem ser acostumado sabe como pode ser doloroso, só que nesse caso estaríamos cultivando a meditação, acendendo a luz interior e não se castigando ou sofrendo em vão.
Tem sido citado o elogio à circuncisão judaica e a retirada do clitóris como fazem os muçulmanos como um ato de fidelidade religiosa. A pessoa que entra na rosacruz está buscando a libertação e se de fato ela aceita Jesus, Buda, Lao Tse ou Hermes como mestre, ela está livre, ela não está mais sob o julgo da lei, mas na liberdade original que dispensa qualquer preceito impositivo, o que retorna, elogia ou peopaga tais práticas anti naturais não deve ser chamado de rosacruz nem isso poderia ser defendido por alguém que se diga rosacruz. Tais pessoas certamente estão plantando a semente do inferno dentro si e não qualquer coisa santa. Elogio à mutilação por mínima que seja é sinal de insanidade, é sadismo, masoquismo...
(11) usam sustâncias ou artifícios que mudam ou prometem mudar a vida e ou a mente e ou a consciência ou a personalidade do adepto para sempre. Algumas substâncias realmente podem fazer algumas dessas mudanças, mas o que causam é sempre ruim, é sempre para pior e muitas vezes irreversível. Citarei só alguns exemplos entre as mais conhecidas para não dar ferramentas ao inimigo. O caso mais fomoso é das religiões brasileiras que utilizam o daime ou similares. É uma droga que em si é negativa, pois é uma combinação de venenos muito intoxicantes e espiritualmente danosa levando a experiências em regiões mentais inferiores. Por isso a necessidade de todo o culto, cântico e orações, para não permitir cair ou viajar também em estados ruins e para forçar uma aparência de espiritualidade cristã ou xamânica e comunhão, mas de fato a pessoa fica mais isoloda nas ilusões do seu ego. Pode algumas vezes em algumas pessoa produzir um estado aparentemente positivo, mas alucinatório que reverterá quanto mais o uso se repetir, o uso prolongado e repetido leva a pessoas a ficar mais e mais isolada nas alucinações egoicas às quais ela sente que são revelações espirituais, chegando à esquizofrenia mesmo sem o uso e a paranóia ou pelo menos neurose, mesmo sendo usada poucas vezes. A LSD tem as mesmas características, mas é menos perigosa em relação à transformação da personalidade e mais imprevisível quanto ao estado auterado e mais perigosa em se tratando de entrar definitivamente nos delírios, sem volta. Também é espiritualmente negativa, porém aparentemente bem menos que a primeira, pois seu potencial de alienadora é reduzido a instantes após o uso, enquanto a outra tem um estado mais confuso e mais permanente de confusão mental (que o adepto jura que é clareza, mas testem-se suas capacidades em comparação com o estado anterior e fatalmente será mostrada a deficiência). Nesse grupo alucinógeno há várias, mas vou citar apenas mais uma, a zabumba, a mais negativa de todas, física, mental e espiritualmente falando. Não se pode ainda ter certeza se é mais ou menos perigosa e definitiva que a LSD, mas seu uso isolado tem sido também relacionado a agressividade, possessão, tentativas de assassinato ou suicídio, loucura e muitas vezes até viagem sem volta.
A outra que é usada conscientemente em graus mais elevados de algumas ordens é a cocaína. O mais impressionante é que mesmo com o uso controlado nas ordens as pessoas desenvolvem os mesmos delírios de grandeza, de grande inspiração e intuição, de clarevidência ou de leitura de auras ou energias ou olhos ou personalidade ou o que seja, mas teste-se e se verifica jusatmente o contrário. Os supostos intuitivos ou inteligentes, mesmo falando de generalidades que poderiam encaixar na vida de qualquer um, eles mais erram que acertam. Se tornam derrepente sábios e grandes conselheiros em seu delírio de grandeza. É também chamada a droga do ego, pois o alimenta, o cresce, o exibe mais e se torna mais egoísta e impaciente, com o tempo a pessoa se torna mais nervosa e intolerante e intolerável, e o pior, arrogante e se achando mais inteligente, mais eficite, mais rápido, mais espiritualizado, mesmo sem o uso. Logo vem a dependência e gradativamente a personalidade se transforma e o corpo perde a força e a vitalidade, que só torna a "normalizar" sob o efeito da droga. A coca,  folhas, se bem usada é positiva tanto para mente quanto para o corpo, inclusive pata cura, do mesmo modo que o café, chá verde, chimarrão e outros estimulantes naturais, mas a cocaína manipulada ou produzida é negativa. Mesmo assim ela na preparação da forma xamânica pode algumas vezes ser bem usada espiritialmte, produzir estados positivos, mas a razão disso é totalmente incerta e casual, fora do controle, o que é pior é isso, ela pode chegar a isso raramente, o que faz com que a pessoa use mais e mais e repetidas vezes na tentativa, e chegando rápido ao vício e muitas vezes a overdose, infarto ou derrame. Todo usuário tem a mesma ilusão, "comigo vai ser diferente, eu controlo, eu tenho força, fulano é fraco". E mais cedo ou mais tarde ele não consegue mais viver sem a droga. É um estado prazeroso seja bom ou ruim, seja positivo ou negativo, dura pouco, entre segundos até no máximo quinze minutos. No restante predomina o negativo, mesmo e até mais ainda se a pessoa logo usar outra dose. Com o tempo ela destrói os neurônios, mas cedo destrói e reconstrói sinapses para seus padrões de dependência, modificando a pessoa, o prazer que causa (que faz aos poucos esquecer os demais prazeres da vida, inclusive o sexual) será sempre mais procurado e urgente e a mesma quantidade nunca é novamente suficiente, sempre vai necessitando mais.Uma das coisas que a coca produz é a abeura de certos canais, o funcionamento mais rápido dos chacras e do metabolismo. Como resultado se a pessoa não estiver ligado a forças fortemente  positivas, as negativas não perderão a oportinunidade de sugá-la e influenciá-la. Espero que com isso já tenha dito o suticiente. Muito do que se pensa ou sente como positivo é, na verdade, negativo.
O mais conhecido exemplo é a maconha, é um droga negativa, que diminui a percepção e a consciência, e com o tempo a inteligência e a memória, no entanto o usuário sente justamente o contrário, mas novamente façam-se testes e comprovam-se perdas. Por isso quase toda as religiões e ordens não incluem a canabis sativa como algo espiritual, mas nocivo, os videntes equilibrados (cujos chacras se alinham e giram nos sentidos e nas velocidades corretas, o que é bem difícil) testemunham auras e chacras totalmente afetados por esse uso e seu efeito nocivo dura entre cinco a sete dias mesmo sem o uso. Há controvérisia sobre o uso da canabis indica, bem mais rara e difícil de conseguir até mesmo no oriente, muita gente compra gato por lebre. Por mais empolgação ou euforia que essas inovações vem a produzir como meio de sedução ao inexperiente, nem droga desse tipo pode por si só causar ou auxiliar a elevação espiritual, mas muito pelo contrário. Por tais motivos não se as utiliza. Até onde eu sei nenhum!a das ordens rosacruzés conhecidas as utiliza.
Nas tradições geralmente quando há tais usos ou uso medicinal são usadas drogas naturais, e no uso específico para alterar a mente ou a consciência apenas temporariamente se usam auxiliares e não provocadores, nada substitui a tricional cânfora e menta, chás, banhos; a alimentação correta e vegetariana; os exercícios respiratórios, de yoga e meditação. O melhor é a segurança dos métodos já comprovados. Não se utilizam entorpecentes para espiritualidade elevada, esta é uma característica definida. Mas há escolas e religiões que utilizam o alcool em pequena quantidade. O uso de alucinógenos cientificamente falando é bem complicado, e seus resultados podem ser inexistentes ou negativos, afinal são ilusões, ao contrário do que dizem (que é uma "abertura mental" ou expansão da consciência, eu me pergunto como se pode expandir o que já é infinito e absoluto, é apenas sair de uma prisão para outra, pois se continua ainda no pequeno e ilusório eu), nós jamais utilizamos, pois nosso intuito não é de iludir ninguém. Os calmantes não devem ser usados de forma generalizada, apenas quando a pessoa tem algum problema e um especialista ordenado indica algo específico. Os estimulantes são bastante usados em quantidade adequada, os exemplos mais comuns são o chá verde e a cânfora, nestes casos algum relaxante ou calmante natural pode ser combinado, nós usamos de preferência o mate cru (chimarrão) em combinação com outros, mas antagônicos, pois ele aumenta a eficiência mental, mas também pode deixar a mente agitada, a cânfora tanto estimula quanto acalma. Mas não são eles os responsáveis pelos resultados, apenas mais detalhe, um dos coadjuvantes.Parece que pesa muito a questão das proporções entre os elementos dos diferentes estimulantes viciantes em comparação à cânfora, ainda tem a questão do nitrogênio, que não existe na cânfora que apenas por sentiramos seu cheiro por um pouco de pasta perto das narinas já ajuda na meditação, calma mental, e não  agitação da mente como fazem os outros estimulantes. A semelhança química substituindo os estimulantes que já existem naturalmente no cérebro está relacionada a facilidade da dependência.  Existem outros como soníferos, hipnóticos, etc. nossa recomendação é nunca serem usados como elemento oficial das práticas, mas apenas na medicina individual conforme as necessidades.
(12) são sectários. Essa característica é difícil de ser detectada de fato, hoje a maioria a dilui bastante ou adia ao máximo a hora que forçará a pessoa à escolha, e apontará tudo mais como erro, condenação. Mas não é simplesmente assim, essa característica costuma estar associada a outras perniciosas. Vou apontar algumas: (a) as pessoas são levadas a crer que nunca devem falar sobre suas experiências espirituais, nem deve esperar ou perguntar aos outros sobre as deles, assim os mestres podem esconder que não são tão mestres ou terão que mentir e como a mentira é mais facilmente notada no meio ocultista, seja por alguns sinais, ou por um aviso interior nos mais desenvolvidos, eles preferem o silêncio aos testemunhos, mas são praticamente forçadas a relatar onde andam, o que lêem, etc., vigiados em sua vida congregacional particular e de estudos pessoais; (b) mete medos, geralmente ameaçam com o inferno, a perdição, a total involução, a segunda morte, etc. se não seguirem seu caminho, ou se se separarem deles ou do seu caminho, ou se os desobedecerem ou não seguir suas recomendações, falam que todos são degenerados e apresentam caminhos muito complicados e difíceis dizendo que se não for por eles não há salvação (se a salvação fosse tão difícil como dizem realmente Deus ou Buda não seria bondoso e compossivo e o sacrifício de Jesus seria em vão e todos os 84 mil ensinamentos do Buda seriam insuficientes ou ineficazes; a completa iluminação é difícil e rara, mas a salvação ensinada tanto por Jesus quanto por Buda é fácil e para todo que queira e confie); os mete medos podem também se expressar diretamente em proibições como de não ler livros ou sites de outras ordens, não frequentar certos lugares, não se relacionar com certas pessoas, entre outras restrições (regra geral: quanto mais restrições mais suspeito); (c) desprezo total a tradição, dizer que a sabedoria antiga não serve mais (ou mesmo alguns que dizem que só ela serve), se intularem como revolucionários, ou os únicos salvos, ou mestres que não erram, gênios, semideuses, ou que a humanidade precisa ser dirigida por grandes gênios ou mestres ou pessoas excepcionais de alguma forma, ou falarem de uma nova ordem que deve suplantar a velha, ou uma nova era ou uma nova ordem ou em uma grande síntese de todas as religiões e de todos os ensinamentos ou uma religião única superior e universal que no futuro suplantará todas as outras (e coincidentemente eles já a descobeiram e a praticam, esses seres excepcionais) ou que só eles entenderam corretamente as escrituras ou que só eles têm as chaves, às vezes têm seus próprios escritos que 'substituem' os sagrados mais antigos, constitui-se este ítem c na principal evidência de charlatanismo ou grande engano (há casos em que simplesmente se forma uma nova seita ou ordem a partir da visão de um esquizofrênico ou doente mental qualquer).
Esta característica mostra não apenas farsantes mal intencionados mas de serviçais do próprio maligno (enganadores ou enganados, sendo possível também encontrar débeis ou dementes ou seguidores facinados). Basta verificar nos evangelhos e apocalipses e nas previsões Buda, que se encontrará descritos tais, serviçais de Mara, serviçais do anticristo.
Existem outros características, mas para um livro que não pretende se alongar em nenhuma questão essa já foi bem longe. No geral a restrição da liberdade individual, uniformização de pensamento e grande numero de regras e obrigações constitui a principal característica do engano daqueles que inexperiente mente buscam a liberdade. Basta lembrar o exemplo de certas ideologias politicas ou religiosas que tem como principal bandeira a liberdade, mas que aos pouquinhos a vai retirando até se configurarem no que são, seu principal objetivo, um total domínio da religião ou do estado (como principais exemplos exagerados disso temos o confucionismo, o islã, o estado islâmico, o comunismo, a social democracia e o facismo, mas tudo é sempre misturado a verdades e boas idéias para irem devorando aos poucos como um câncer).

sábado, 3 de setembro de 2016

A Falsa Ordem

Existem três origens principais para todas as ordens, escolas e religiões: ou elas são fruto de revelações (comunicações com seres de outra natureza ou mundos); ou são herdeiras de outras tradições (sejam estas também ordens, religiões ou escolas) ou se constroem através dos que nós chamamos mestres, seres tais como Buda, Jesus, Hermes, Lao-Tsé, Padmasambhava, Dogen, Milarepa, Siva, Krisna, Patanjjali, Melquisedeque, Abraão, Moisés, Ozires, Rá, Zoroastro, Chiran, Apolônio de Tiana, Valentin Andrae e outros.
Como dito, não há diferença, concorrência, maledicência e nem inimizade entre verdadeiros mensageiros da luz. A suposta negação e o sectarismo não partem dos mestres, mas dos mal intencionados que não querem que os outros vejam a verdade, assim como também pode vir dos enganados por estes, dos quais devemos ter compaixão e aprendermos a ter paciência no trato com eles.
Vejam os livros sagrados e prestem bastante atenção ao que dizem os mestres quando se referem ao falso, eles apontam para tipos de indivíduos e de doutrinas e só dificilmente para alguma doutrina específica ou suposto mestre ou alguém especificamente.
O sectarismo, a maledicência e a intolerância entre religiões, escolas e ordens ditas descendentes desses mestres é obra dos despreparados, dos enganadores ou dos que são enganados por estes e que lutam para manter o ser humano cativo à matéria, a este mundo, a esta ilusão, a este estado de coisas.
Porém, assim como existem erros e enganos, existem também enganadores e falsas religiões, e nós devemos desmascará-las, através dessa tipologia. São elas as que se disfarçam de luz, mas são trevas; outras mesmo se declaram abertamente como trevas; e outras ainda misturaram as duas para agradar a gregos e troianos e atrair mais desavisados, mas as suas características luminosas são apenas propaganda enganosa, pois esse “produto” elas não cultivam e não têm.
O discurso difere muito dos fatos e dos resultados nestes casos, pois a mentira e a meia verdade são praticamente a mesma coisa e quase iguais em seus resultados.
Possui maior dolo aquele que recheia a mentira com verdades atraentes que confundem do que aquele que apenas mente e assim se torna mais evidente quando mente.
E é fácil reconhecer os falsários, os charlatões e os maléficos e suas obras, em sua maioria, já outros não, porém a maioria das pessoas não sabe como reconhecê-los e são na maior parte das vezes enganados. Esta falta de conhecimento é que faz com que abundem dia após dia os enganadores e os enganos. Este conhecimento é um dos mais combatidos neste mundo.
Esta falta desse conhecimento claramente permite que as obras das trevas terminam toleradas, frequentados e até mesmo glorificadas como obras das luz.

RESUMO DA TESE DA ESCOLA SOBRE O SEGREDO DO SER E DO UNIVERSO

Por Frater D.K.A.A.
Na iluminação não há dualidade. Tudo é um. O universo, em certo sentido que podemos testemunhar, é a consciência do universo. O fluxo de consciência (erradamente tido como pessoa ou alma ou eu ou espírito, etc.), que atinge a iluminação tem acesso, segundo sua vontade, ao todo e todas as consciências, atingindo assim o grau máximo de despertar, ou seja, de iluminação; isto que é chamado a Grande União. Este fluxo não pode regredir, nem se perde nem deixa de existir nem continua uma existência; seriam categorizações erradas pensar assim. Ele contém todo o universo e todas as consciências, ou seja, todos os fluxos, inclusive o "seu" próprio passado, não perdendo assim sua individualidade nem podendo ser considerado mais uma individualidade de forma alguma.
Mas o universo, em seu eterno retorno, um dia repetirá tal ser passado que terá naturalmente uma falsa percepção de um eu e um fluxo de consciência tal qual o deste que se tornou iluminado (porém sem sabê-lo ainda). Esse é o ser dito emanado, renascido ou reencarnado, e o fluxo já iluminado é o que se chama Anjo Guardião ou Pai Interno ou Buddha-dhatu ou natureza de Buda ou Tathāgatagarbha ou Christo interno é a testemunha consciente proviniente do Adi-buddha (Buda primordial, Deus, Uno, Dharmakaya...) dentro do ser, a porta de acesso a realidade última ou nirvânica ao Dhammakaya, ao incondicionado ou o Uno ou o Tal.
O vajrayana trás a ideia de que além do buda histórico e do buda interno há o buda primordial, aquele que sempre existiu, que é o que mais se assemelha a ideia de um deus absoluto ou não nascido ou como Rá, autogerado dos egípcios, ou o Uno dos gnósticos, ou Brahman dos hinduístas. Mas isto sem a ideia de criação, porém imanência. Tal ser supremo não é o criador, porém sim, a fonte de tudo. Se juntarmos a ideia de eterno retorno de Nietzsche e a de que “todos já somos budas apenas que somos inconscientes disso” do zen e do vajrayana e a ideia de um buda primordial eterno temos que: já que na eternidade todas as possibilidades já se realizaram na eternidade (como demonstra Nietzche), devemos ter nos tornado budas, pois todos temos o pertencial de nos tornaramos budas e todos já o somos (como afirma Buda), então temos todos um buda pessoal interno que obviamente comunga com todos e com o primordial; estaríamos aqui simplesmente pela repetição eterna dessa possibilidade até toda vez reencontrarmos o buda em nós, ou seja, vermos por nós mesmos a realidade do ponto de vista do buda, desperto.