Para o
que não entende de nomes, números e símbolos “ocultos”, ainda há muito apenas
no desenho que se forma, se movêssemos as partes, por exemplo, formando um
triangulo (e com isso já estou dizendo demais) teríamos uma palavra e um
símbolo tão auto explicativo que aqueles
de ímpeto religiosos se maravilhariam pela prova harmoniosa que está implícita apenas
em seu significado.
Para
mim que o recebi sem saber ainda seus “segredos”, constitui uma prova da
superioridade da ordem e de seus motivos e objetivos elevados, acima de tudo
que se propôs como sublime até agora no ocidente, nesse momento pós-início da
era da liberdade, mas que ainda imperam as ideias fixas, as crenças e as
tentativas de permanecer no cadáver com vida (sempre tentando reviver). O
cadáver que se tenta manter é aquele já derrubado a 2600 por uma inteligência
ilumina, a saber, o cadáver da ideia base de todos os erros e de toda
ignorância: a ideia hoje já fétida de imutabilidade, substancialidade e
objetividade, que se acreditou possuir no passado.
Por era entenda-se paradigma,
nesse caso o paradigma antigo, que escraviza os seres humanos a ideias e
ideologias (não sábias e supostamente imutáveis, apenas memes na verdade,
muitos bem infundados até) é o da separatividade. Isto envolve um leque de
ideias muito grande que incluem principalmente, mesmo que de modo oculto, as
ideias de coisa em si, de fenômeno isolado, de individualidade e pessoalidade
única ou imutável, etc. Se te identificas com tais ideias estás a caminho da autodestruição
nesse “novo mundo” onde gradativamente elas serão superadas, pois não cabendo a
verdade da mutabilidade em sua consciência, mudar completamente significa morrer,
deixar de existir. Mas se já entendeis que essa morte já ocorre em sua
consciência desde o nascimento, já percebeste que aprender é uma mudança, e que
mudar não é a morte, mas apenas mudar, portanto não há morte, apenas fluxo,
aqui ou em qualquer “lugar”, e sendo a consciência como um espelho não há o que
temer, nisto mesmo é consiste o viver.
O mais
surpreendente para mim é que o símbolo O.I.T.O. não é uma doutrina que
simplesmente se apresenta, mas uma teoria científica que se comprova pelo entendimento
e aplicação do método nele contido. Sim, nesse símbolo também está a “solução
do problema”, a “raiz da equação”, o método para alcançar a comprovação daquilo
que ele mesmo apresenta. Isto tudo pode ser lido ali. Veja que não revelei explicitamente nem os símbolos, nem as
palavras, nem os números e tampouco seus significados nem seus métodos, pelo
contrário apenas alertei a você caro leitor, para deixar à sua vontade o prazer
de, como eu tive que fazer (e ainda tenho mais) por mim mesmo, decifrá-los (ou
não) e se maravilhar pela existência de uma inteligência tão superior a nossa
que foi capaz de criar tal livro tão completo em apenas um símbolo, O.I.T.O..
Agora se queres saber mais sobre
isso, se queres ajuda, se queres percorrer tal caminho entre em contato conosco
que tivemos a dadiva de sermos instruídos e servirmos como que porteiros que abrem
para aqueles que entendem ou que merecem ou que tem vontade, as portas da
O.I.T.O..
Frater I.L.I.V.