domingo, 7 de julho de 2013

O.I.T.O.



               Seria muito bom se todo que abrisse essa página lesse, antes que qualquer coisa que apareça abaixo, o nome O.I.T.O. como está escrito, o que forma seus desenhos, sua grafia, os símbolos e palavras que se formam. Para aquele que já estudou símbolos e nomes vão aparecer livros inteiros apenas nesse nome, que não é apenas uma sigla. Aliás a sigla serve mais como uma justificativa laica para a necessidade muito superior da presença das letras e dos pontos nessa exata ordem...

                Para o que não entende de nomes, números e símbolos “ocultos”, ainda há muito apenas no desenho que se forma, se movêssemos as partes, por exemplo, formando um triangulo (e com isso já estou dizendo demais) teríamos uma palavra e um símbolo  tão auto explicativo que aqueles de ímpeto religiosos se maravilhariam pela prova harmoniosa que está implícita apenas em seu significado.

                Para mim que o recebi sem saber ainda seus “segredos”, constitui uma prova da superioridade da ordem e de seus motivos e objetivos elevados, acima de tudo que se propôs como sublime até agora no ocidente, nesse momento pós-início da era da liberdade, mas que ainda imperam as ideias fixas, as crenças e as tentativas de permanecer no cadáver com vida (sempre tentando reviver). O cadáver que se tenta manter é aquele já derrubado a 2600 por uma inteligência ilumina, a saber, o cadáver da ideia base de todos os erros e de toda ignorância: a ideia hoje já fétida de imutabilidade, substancialidade e objetividade, que se acreditou possuir no passado.

Por era entenda-se paradigma, nesse caso o paradigma antigo, que escraviza os seres humanos a ideias e ideologias (não sábias e supostamente imutáveis, apenas memes na verdade, muitos bem infundados até) é o da separatividade. Isto envolve um leque de ideias muito grande que incluem principalmente, mesmo que de modo oculto, as ideias de coisa em si, de fenômeno isolado, de individualidade e pessoalidade única ou imutável, etc. Se te identificas com tais ideias estás a caminho da autodestruição nesse “novo mundo” onde gradativamente elas serão superadas, pois não cabendo a verdade da mutabilidade em sua consciência, mudar completamente significa morrer, deixar de existir. Mas se já entendeis que essa morte já ocorre em sua consciência desde o nascimento, já percebeste que aprender é uma mudança, e que mudar não é a morte, mas apenas mudar, portanto não há morte, apenas fluxo, aqui ou em qualquer “lugar”, e sendo a consciência como um espelho não há o que temer, nisto mesmo é consiste o viver.

                O mais surpreendente para mim é que o símbolo O.I.T.O. não é uma doutrina que simplesmente se apresenta, mas uma teoria científica que se comprova pelo entendimento e aplicação do método nele contido. Sim, nesse símbolo também está a “solução do problema”, a “raiz da equação”, o método para alcançar a comprovação daquilo que ele mesmo apresenta. Isto tudo pode ser lido ali. Veja que não revelei explicitamente nem os símbolos, nem as palavras, nem os números e tampouco seus significados nem seus métodos, pelo contrário apenas alertei a você caro leitor, para deixar à sua vontade o prazer de, como eu tive que fazer (e ainda tenho mais) por mim mesmo, decifrá-los (ou não) e se maravilhar pela existência de uma inteligência tão superior a nossa que foi capaz de criar tal livro tão completo em apenas um símbolo, O.I.T.O..

Agora se queres saber mais sobre isso, se queres ajuda, se queres percorrer tal caminho entre em contato conosco que tivemos a dadiva de sermos instruídos e servirmos como que porteiros que abrem para aqueles que entendem ou que merecem ou que tem vontade, as portas da O.I.T.O..

Frater I.L.I.V.