segunda-feira, 9 de abril de 2018

O lugar secreto: o nível mais elevado da ordem



Existe curiosidade e especulação sobre o último nível, os últimos graus da nossa ordem. Eles são graus onde a realização final é realizada. Uns pensam que não existem graus de fato depois do sétimo. Outros pensando em outros modelos imaginam que tais graus sejam apenas por conta do iniciado. Não deixam de ter certa razão, ainda que pouca. 

A reclamação comum é a suposição de que hoje não existem mais razões para segredo. Quem quiser saber nove ou dez razões por que mantemos segredo hoje deve ler os artigos específicos sobre isso. Mas uma razão específica do segredo nesse nível, nesses graus, é que esse segredo é a razão da ordem, se isso fosse exposto não haveria mais necessidade da ordem, e se não houver mais a ordem as várias pessoas que necessitam dela e muitas que só podem ser resgatadas pela ordem ficarão sem ordem alguma para encontrar, e sujeitas a outras ordens que não podem levar a realizar o objetivo de suas vidas. A ordem existe assim para ajudar essas pessoas a realizar o objetivo de suas vidas. Essas que não podem realizá-lo de outro modo, por outro meio. Tem a ver com o tipo de objetivo.


O chamado


Vou agora revelar sem revelar o que há nos graus últimos. Pela autoridade que me foi concedida como responsável pela organização da ordem e seu funcionamento eu posso fazer isso, e cumprir assim o objetivo de que a ordem alcance você e você alcance a ordem, revelando claramente esse  processo aqui sem que ele seja de fato exposto, mas de forma que você exatamente entenda. 

Existem três realizações principais no objetivo da ordem. Não vou falar do final do último, do retorno à ordem original... Vou fala do funcionamento da ordem e dessas realizações. A primeira é o conhecimento do objetivo de sua existência (que uns chamam de verdadeira vontade, outros da vocação, outros do ministério, outros de objetiva da vida, todos estão errados, mas em parte alguns estão certos); a segunda é a comunicação (uns dizem interdimensional, outros dizem com as partes sutis de si mesmo, outros comunhão divina, outros de sintonia, todos estão errados, mas em parte alguns estão certos) e o terceiro é o grau de realização desse objetivo de sua existência em liberdade adquirida e sob orientação apenas dessa comunicação, realmente é uma independência da organização externa da ordem. Estas realizações não se dão necessariamente nessa ordem.

E o que é essa terceira realização? Qual é esse processo? Então o que acontece? Como a ordem funciona? É simples. Depois que as duas primeiras realizações se realizam um terceiro processo tem que acontecer. Tem que acontecer significa, é obrigatório para que essa independência final aconteça, sem esse processo não há a última realização dessa ordem. 

Esse processo ocorre de forma espontânea, mas não é mecânico, automático, pode demorar muito, ou ser rápido ou até já ter acontecido quando a pessoa chega aí . Que processo é esse? Dizer seria acabar com a ordem. Mas é chamado de transformação, e muitos outros nomes, uns chamam de transformação, é o que mais uso, simples, direto e bonito.

Outros chamam de transmutação por influência da chamada alquimia espiritual; outros de transfiguração; outros de alquimia apenas; outros de conversão. Gosto de usar transformação, transmutação e conversão porque são as palavras que mais exatamente dizem o que acontece, principalmente se usarmos as três juntas. Mas conversão é o que mais me interessa explicar agora porque revela sem revelar ou revela apenas a você que já pode intuir ou que anela ardentemente por isso: significa uma curva ou até mesmo uma volta (depende da direção que você estava indo antes), uma mudança de rumo. 


O processo


Quando essa mudança de rumo acontece há uma mudanças de destino. Suponha que uma pessoa está conduzindo por uma estrada. Imagine isso, você, dirigindo, numa estrada. Se uma pessoa está numa estrada indo num destino, ainda que não saiba qual é este, e normalmente não sabe, normalmente ela vai chegar nele. Mas se muda de estrada e vai por uma  que leva a outro destino, ela vai chegar a outro destino e não ao anterior, de quando ia pela outra estrada. Essa mudança, curva, conversão, é exatamente isso, o que vai mudar o destino que a pessoa estava indo, que era sofrimento, morte, esquecimento, e agora, vai para outro destino, retorno à ordem original, vida infinita, consciência infinita. Pronto está dito, sem dizer todo o processo dos últimos graus da ordem.

Mas quando essa transformação acontece, depois de mais um tempo de preparação, a pessoa é desligada externamente da ordem; ela é, pode-se dizer expulsa por seu próprio mérito, por sua própria realização, por sua própria vitória: porque ela agora tem que dirigir uma ordem externa, ela tem que fazer a mesma coisa como a ordem e seu professor fizeram por ela, organizar uma ordem de pessoas para libertar as pessoas e levá-las a realizar os objetivos descobertos de suas existências. Eu estou fazendo o que meus professores fizeram. Meus estudantes quando estiverem prontos vão fazer o que estou fazendo. Até que nossos estudantes cheguem a completar todos o processos e o último processo, de transformação. Simples assim.

Ainda resta a alguns a dúvida de como se encaixam aqui os outros objetivos da ordem, os gerais e os específicos. Sugiro que leiam nossos artigos específicos sobre esses outros. E sobre a dúvida sobre o objetivo ultimal iluminacionista digo o mesmo, mas tenho que avisar que o sentido que damos à palavra iluminação precisa ser entendido (e existem artigos que tratam disso), ainda que ele só possa ser compreendido completamente nos últimos graus como já foi dito em outros artigos.

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