terça-feira, 25 de agosto de 2020

TRADIÇÕES, LIVROS, CIÊNCIAS ANTIGAS E SUAS FONTES ORIGINAIS - parte 1



Parte 1


Quando estudamos ou buscamos algo nas religiões, ordens, escolas e tradições precisamos perguntar sinceramente a nós mesmos algumas coisas. Das mais importantes temos:


Quais tradições, ordens, ciências, escolas, livros, religiões, etc., nos interessam?


Por que estas que nos interessam nos atraem, por que as procuramos?


E para que e em que nos servem, qual nosso objetivo, o que elas trazem para nós?


E precisamos responder sinceramente se:


Se é só por gosto, prazer, diversão, curiosidade; se for assim qualquer uma que nosntraga essas coisas serve...


Ou se ja temos uma opinião formada, ou uma idéia preconcebida, ou idéias próprias, ou um conjunto de crenças e convicções pessoais que queremos confirmar ou compartilhar...


Ou se estamos realmente buscando a verdade, o conhecimento direto, por si mesmo, e meios eficazes de alcançar esse conhecimento por si mesmo ou conhecimento direto.


Só neste último caso estaremos afinados com o propósito das escolas verdadeiras. Se a nossa resposta se parecer mais com a primeira e a segunda fatalmente cairemos na teia de enganados e enganadores, pois são muitas as que existem para isso e subsistem exatamente por massagiar o ego ou fazer o jogo de "morde e assopra" com seus seguidores, para que eles estejam ou sempre satisfeitos ou sempre se sentindo em dívida com tais instituições.


Mas se estivermos procurando a verdade, o inabalável, o eterno, o transcendente e os meios efetivos para experienciar, vivenciar, conhecer diretamente isso, não podemos nos satisfazer com outra coisa a não ser com isto mesmo, a verdade e os meios eficazes. Tudo que não levar a isso não passa de práticas vazias e informações inúteis! Não devariamos jamais nos contentar com tais.


Quando procuramos a verdade e os meios hábeis, podemos dizer que estamos por um lado procurando esclarecimento, conhecimento, práticas, modos de ver e de vivenciar, que podemos falar que são a parte mundana ou natural do processo, e por outro lado estamos procurando o despertar, a iluminação, a gnosis, e a salvação, a libertação dos limites mundanos, da matéria e dos sentidos, das amarras das limitações da consciência, do mundo da limitação, da ilusão, da degradação e da morte, que é a parte metafísica ou trancendental do processo.


Quando buscamos o trancendente, o metafísico (além dos sentidos, da matéria-energia), o invisível, o eterno, o imperecível, puro, a origem e finalidade de tudo, o real, estamos buscando com isso também a natureza eterna, original, perfeita, o pleroma (plenitude), o retorno ao estado original, o nosso verdadeiro lar, e o Onisciente, o Supremo Ser, Deus, o Arquiteto, O designer...


Então só as escolas e tradições que nos trazem esses fins últimos podem nos interessar. Na prática quaisquer outras seriam perda de tempo, desvio (as que falam por exemplo de evolução, reencarnações, dogmas, crenças, profetas, avatares, extra-terrestres, etc.). Só deve nos interessar realmente as que nos levam a esses objetivos eternos, finais, reias, verdadeiros, inabaláveis. O resto é informação inútil, conhecimento hipotético, sem provas, "ouvir dizer", enganos, dogmas, crenças, palavras vazias...



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