quinta-feira, 16 de julho de 2020

Falando claramente sobre vias iniciáticas...

Quero iniciar nessa série de postagens uma abordagem clara sobre a questão das ordens, religiões e escolas e sua relação com as vias iniciáticas universais e tradicionais. Nessa relação também esclarecer a relação de nossa fraternidade com algumas dessas vias e tradições. O conhecimento transcendente é um só todo, mas as diferentes tradições também o tomam em diferentes partes ou enfatizam umas mais algumas dessas partes, outras mais outras partes. O Papel da Ciência Metafísica no que se refere a esse ponto é estabelecer as verdades, sejam em comum ou não, pois há descobertas que pertencem apenas a uma ou outra destas ou mesmo a uma só instituição, embora outras, mais fáceis de se obter, sejam comuns entre várias, e ainda assim sua visão particular pode variar muito de uma para outra. A Metafísica também deve esclarecer a cada uma as partes desconhecidas, mas verdadeiras, que cada tradição ignora das outras ou as quais não penetram, ampliando o campo da verdade, expandido a consciência das realidades transcendentais e estabelecendo o diálogo e o bom uso dos conhecimentos comprovados entre as diferentes tradições.

Isto é particularmente uma das colaborações e dos objetivos da nossa fraternidade, que não só amplifica e unifica o campo dos conhecimentos e o respeito mútuo, como também ajuda a preservar as particularidades de cada tradição através da valorização que vem pelo entendimento e cada vez maior conscientização da razão de ser, da eficácia e da finalidade de cada uma destas. A tradição também tem o valor de preservar os valores já consagrados ao longo da história humana pela extensa experiência e pela própria capacidade arquetípica que se estabelece e que possibilita verificar, em si e por si, que tais valores são inerentes e comuns à existência e ao ser consciente de si mesmo, e isto bem mais além do que a ciências e as pesquisas estatísticas, antropológicas e outras verificações comparativas poderiam demonstrar. Portanto ela é uma ferramenta para o metafísico tanto por oferecer métodos muitas vezes já comprovadamente eficazes, pela vasta experiência de séculos, bem como, por outro lado, por ser o arquivo vivo e vivificante de valores benéficos a longo e curto prazo que norteiam, não só o que seria o viável e o possível, mas o objetivamente benéfico e mais satisfatório, na enorme maioria dos casos.







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