sábado, 29 de setembro de 2012

A C.G.R.C.


Na FGTO teremos agora, para aqueles que assim tendenciam ou queiram, a possibilidade de ingressar e representar o braço religioso da ordem. Essa é mais uma possibilidade que a ordem maior nos possibilitou visto que a humanidade é representada por dois tipos de seres humanos quanto à busca da verdade, os religiosos e os esotéricos, e que é uma grande carência no nosso país onde existem muito poucas tentativas autênticas e abundam os farsantes e os enganados.
Isto acontece porque na grande ordem isso é visto apenas no grau esotérico devido ao grande e difícil simbolismo dos textos aos quais um iniciante não está capacitado a entender na realidade, porém o estudo dos textos não é totalmente velado e ainda há aqueles que já estudam e sentem-se até praticantes. Todos esses também são bem vindos à nossa confraria de caráter religioso gnóstico, a Confraria Gnóstica Rosacruciana, CGRC.
Em breve será divulgado um programa de estudos razacruzes com obras e textos. O primeiro estudo nesse caso são os achados mais recentes dos evangelhos gnósticos e herméticos, as obras filosóficas antigas e os escritos rosacruzes.
É preciso esclarecer que a rosacruz original é uma união, de polaridades antes opostas, religião também significa união. Na história oculta foi também a união entre o oriente e o ocidente devido a experiência de um homem ocidental (ou seis ou doze, não se tem plena certeza) em sua vivência iniciática durante sete anos no oriente, na tentativa de reencontrar os ensinamentos preservados mais próximos de sua origem. E embora isso tenha acontecido a pouco mais que seiscentos anos, essa união já vem sendo realizada há mais de dois mil e seiscentos anos, tendo dois grandes momentos antes desse: (1) o surgimento e efervescência de uma sabedoria (budismo, taoísmo, jainismo, confucionismo, upanishadianos, filosofia grega e persa, etc.) e busca de conhecimento supramundano, da gnosis, em vários pontos distintos do mundo e (2) o que ficou conhecido na história como helenismo, uma união de arte, conhecimentos e de culturas tipicamente orientais e tipicamente ocidentais.
Provavelmente o homem de quem deriva o mito Jesus foi um desses viajantes ao oriente, por longos anos, tendo desaparecido cedo e retornando apenas aos trinta anos, tenta levar ao seu povo o que aprendeu lá numa forma de revelador do que chamou boa notícia ou boa nova, adaptando isso à mentalidade desse povo, seus mitos, costumes e profecias e por isso mesmo é tomado como farsante, subversor da religião e condenado à morte.
Dele e de seu pequeno grupo derivou o maior movimento gnóstico da história, o chamado gnosticismo cristão: Roma quase inteira se torna “cristã” e 70% dos cristãos são gnósticos até o grande extermínio determinado pelo império romano e judeu. O cristianismo teve grandes e terríveis inimigos entre esses dois grupos. Um exemplo do primeiro o próprio Constantino que institucionalizou o “cristianismo” posteriormente, depois de ter exterminado cerca de 75% dos cristãos (“coincidentemente” todos os gnóstico praticamente) e do segundo o Rei Herodes (judeu) e seus subservientes e sucessores.

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