Nosso método de pesquisa
Os
símbolos usados na alquimia na forma de metáforas utilizando nomes de certos
metais e outras substâncias podem ser encontrados de forma similar em várias
culturas, de vários povos, de várias épocas. Essa descoberta empírica sempre
ocorreu ao longo da história, mas também foi passada de uma geração a outra e
de um povo a outro. Desse modo a investigação da origem das descobertas e de
seus diferentes procedimentos nas diversas culturas será sempre difícil e muitas
vezes inconclusiva.
Mas o
que interessa aqui é demonstrar que há esta similaridade e aparente
universalidade da simbologia. Também falar do significado de algumas das mais
importantes simbologias já que os símbolos isolados em si mesmo dizem quase
nada, é pela relação em seu próprio contexto decifrado que ele pode começar a
se entendido. Para isso vamos nos servir não apenas das informações vinda de
tradições onde estão mais presentes, a exemplo das rosacruz, maçônica, árabe e
oriental, como são dadas através de seus graus, mas também através das
explicações encontradas nos próprios textos que deram origem a determinadas
tradições. Isto desde aquelas ligadas a mais indecifrável para o não iniciado,
que é a tradição hermética, até aquelas que falaram abertamente os significados
deixando em símiles apenas os procedimentos, que são as tradições orientais,
tais como as budistas e hindus. Então com esses documentos em mente podemos
partir para outros, dos quais poderemos inferir, com quase cem por cento de
certeza, terem a mesma origem “doutrinária” de onde aqueles viajantes ao
oriente sorveram informações, lendas, mitos, símbolos, etc. e ocultaram ainda
mais pelo receio da das perseguições da época.
Faz
parte também dos nossos objetivos explorar as principais razões para a
manutenção dos segredos. Esses segredos são até hoje tão cuidados
cuidadosamente disfarçados que muitos duvidam ou mesmo desconhecem
completamente a existência da referida ciência nos dias de hoje. É fácil
perceber a arrogância de muitos acadêmicos que acreditam piamente que sabem do
que trata a alquimia e que não passa de rudimentos de ciência e de erros
superados. Não sabendo eles caíram no engano que foi projetado exatamente para
os arrogantes. O enredo dos textos alquímicos é especialmente planejado,
visando afastar o chamado profano, construído exatamente para afastar certos
perfis psicológicos, o que parece revoltante para alguns. Um dos objetivos do
nosso estudo, portanto, passa por esclarecer não só que é assim e como é, mas
explicar as principais razões e perigos que estão por trás desse cuidado
aparentemente excessivo nos dias de hoje.
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