Por Antonio Fernando Gonzaga (da tese apresentada à O.I.T.O.)
Agora imaginemos para efeito de ilustração
como se a consciência fossem ondas de rádio numa certa frequência, ao se
deparar com um rádio ligado ela pode ou não transmitir transformando-se em som,
basta que o rádio esteja sintonizado naquela frequência. Mas existem muitos
rádios e apesar de haverem milhares de frequências, no universo dos rádios esse
numero é muito limitado, de modo que vários rádios podem estar sintonizados na
mesma frequência ao mesmo tempo, é assim que as estações transmitem seus
programas para muitos aparelhos de rádio que estão sintonizados naquela estação
naquela hora.
Agora suponha que
em vez de milhares de frequências houvessem quintilhões de frequências específicas. Não existem no
mundo quintilhões de rádios, muitas programações estariam sobrando no ar, sem
nenhum rádio captando-as. Agora suponha que cada rádio já viesse pre-sintonizado
para apenas uma frequência específica, aleatória e diferente de outros rádios.
Para cada uma entre os quintilhões de frequências só poderia haver um rádio
específico ou nenhum, pois existem mais frequências entre as ondas de rádio do
que entre as sintonias dos aparelhos devido ao número dos aparelhos de rádio.
Poderá demorar anos para surgir um rádio sintonizado numa frequência que não
está sendo captada agora.
Pois bem, a mesma
relação se dá entre a consciência-mentalidade e o corpo-genes. A consciência
com sua bagagem mental é como uma frequência de ondas de rádio específica e o
corpo com seu código genético é como um aparelho de rádio com apenas uma
sintonia específica. Esse modelo serve perfeitamente dentro de suas reservas
para explicar como uma consciência-mentalidade pode migrar para outro corpo
depois da morte deste. Exatamente como as ondas que eram captadas num rádio que
quebrou definitivamente poderão ser captadas novamente quando surgir outro
rádio com aquela sintonia específica, como descrita no nosso exemplo, a
consciência com sua mentalidade pode se ligar a um novo corpo com um código
genético compatível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário