sexta-feira, 13 de junho de 2014

Sobre a morte, o morrer e o renascimento.






Por Antonio Fernando Gonzaga (da tese apresentada à O.I.T.O.)

 Agora imaginemos para efeito de ilustração como se a consciência fossem ondas de rádio numa certa frequência, ao se deparar com um rádio ligado ela pode ou não transmitir transformando-se em som, basta que o rádio esteja sintonizado naquela frequência. Mas existem muitos rádios e apesar de haverem milhares de frequências, no universo dos rádios esse numero é muito limitado, de modo que vários rádios podem estar sintonizados na mesma frequência ao mesmo tempo, é assim que as estações transmitem seus programas para muitos aparelhos de rádio que estão sintonizados naquela estação naquela hora.

Agora suponha que em vez de milhares de frequências houvessem quintilhões  de frequências específicas. Não existem no mundo quintilhões de rádios, muitas programações estariam sobrando no ar, sem nenhum rádio captando-as. Agora suponha que cada rádio já viesse pre-sintonizado para apenas uma frequência específica, aleatória e diferente de outros rádios. Para cada uma entre os quintilhões de frequências só poderia haver um rádio específico ou nenhum, pois existem mais frequências entre as ondas de rádio do que entre as sintonias dos aparelhos devido ao número dos aparelhos de rádio. Poderá demorar anos para surgir um rádio sintonizado numa frequência que não está sendo captada agora.

Pois bem, a mesma relação se dá entre a consciência-mentalidade e o corpo-genes. A consciência com sua bagagem mental é como uma frequência de ondas de rádio específica e o corpo com seu código genético é como um aparelho de rádio com apenas uma sintonia específica. Esse modelo serve perfeitamente dentro de suas reservas para explicar como uma consciência-mentalidade pode migrar para outro corpo depois da morte deste. Exatamente como as ondas que eram captadas num rádio que quebrou definitivamente poderão ser captadas novamente quando surgir outro rádio com aquela sintonia específica, como descrita no nosso exemplo, a consciência com sua mentalidade pode se ligar a um novo corpo com um código genético compatível.

 


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